Desde que foi anunciado o lançamento deste filme baseado na prequela de senhor dos aneis de nome Hobbit que os fãs da saga se encontravam em extase, principalmente depois do acontecimento e do marco que foi a primeira triologia, as coisas ainda ficaram mais fortes quando Peter Jackson que ja se encontrava como produtor assumiu a liderança do projecto assegurando assim a continuidade que uma obra cinematografica de tanto sucesso exigia. Pois bem agora que sabemos que afinal estamos perante mais uma triologia as primeiras indicações comerciais parecem positivas contudo apenas no final do primeiro fim de semana vamos realmente perceber a vertente comercial do filme. Criticamente as coisas estiveram bem distantes do sucesso de todos os filmes da primeira triologia, com resultados mais divergentes longe da unanimidade do primeiro filme.
Desde logo o principal problema deste filme é o intervalo relativamente aos anteriores e barreira colocado no mais alto que pode ser em termos de exigência, e mesmo para aqueles como eu que não fui grande aperciador do primeiro filme do Senhor dos Aneis, parece claramente que o inicio foi bastante diferente principalmente na capacidade das personagens em si criarem empatia com o publico. Contudo o problema não é só da forma como o filme foi criado, mas acima de tudo na forma como o livro de base é claramente mais pobre do que a triologia, principalmente com excesso de personagens dificuldade de interligação, ser naturalmente engraçado, algo que o filme so consegue com muito trabalho e quase sempre sem conseguir.
Outro dos problemas do filme é ser moroso e repetitivo, uma das criticas sempre apontados, mas neste filme isso torna-se mais claro, com pouca exploraçao emocional e suspense das sequencias de conflito, parecendo sempre apostado em prevalecer o que ja funcionou nos primeiros e pouco preocupado em este filme marcar por si proprio, o que talvez ate podesse tornar o filme melhor e diferenciado.
Mesmo perante estas criticas o filme tem pontos bem trabalhados, desde logo a manutençao do cast a ligação mesmo que curta aos primeiros filmes, a riqueza dos dialogos de gandalf e o nivel produtivo do filme ainda com capacidade para surpreender mesmo aqueles que ja apontavam lord of the rings como a inovação maximo.
A historia fala-nos da aventura de Bilbo Baggins junto aos anoes que o conduz ao encontro com o anel que é protagonista dos filmes anteriores, aqui ele tenta ajudar treze anoes a conquistarem novamente o espaço a que sempre foi seu.
O argumento é bem montado mas ao mesmo tempo é demasiado segmentado com uma preocupaçao excessida de ser descrtivo mesmo em aspectos paralelos, demasiadas historias paralelas tiram intensidade e profundidade da central, o que nos parece um problema tipico dos filmes com mais do que dois argumentistas, nem sempre parece pensado a uma só mente.
A realizaçao de Jackson é ao seu nivel brilhante com a componente artistica que o filme sempre teve, com boa escolha e excelente nivel em todos os aspectos tecnicos a luta entre rochedos e algo para a memoria, pena é que o 3d quase seja irrelevante o que nestes dias não é positivo.
E conhecido que Lord of the Rings faz actores, e para este filme com novas escolhas a maior parte desconhecidas tem em Freeman uma escolha tão surpreendente como acertada, o seu aspecto e expressão funciona principalmente na vertente mais desligada, de um actor que finalmente tera o reconhecimento do pubnlico, de resto pouca exigencia, esperemos que nos restantes seja mais evidenciado outros actores.
O melhor - o nivel produtivo e as saudades de gollum
o pior - o argumento demasiado descritivo em sequencias paralelas.
Avaliação - B-
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