Tuesday, December 18, 2012

The House of the End of the Street


Desde o lançamento de despojos de inverno Jeniffer Lawrence tornou-se uma referencia do cinema actual e uma das mais prominentes promessas ou quase certeza do cinema americano. Contudo nestes casos os grandes estúdios fazem questão de fazer vincar a sua presença em projectos mais duvidosos como se de uma ancora se tratasse, e neste caso foi neste filme de terror. Os resultados foram os esperados e nem a actriz salvou o filme de um colapso por um lado em termos de bilheteira com resultados residuais e por outro lado em termos críticos com avaliações muito negativas de longe as piores para uma actriz que caiu no bom gosto da critica.
Este filme de terror tem uma característica positiva cada vez menos vista mas que eu pessoalmente aprecio, ou seja não se sustenta no sobrenatural, em historias paranormais de fantasmas e algo inexplicável, é um filme sobre pessoas e comportamentos horripilantes de pessoas, e isso nos dias que corre é pouco comum mas ao mesmo tempo de valorizar.
Contudo tudo o reste e negativo, desde logo no excesso de pontas soltas, que não são fechadas, por factos fundamentais que ficam por explicar mais pior que tudo pelo facto de existirem outros ponto que nada servem para o próprio guião, ou seja no final, mesmo num filme pequeno em termos de dimensão temos diversos pontos que nada servem, que nada trazem, demonstrando muito amadorismo na construção de uma narrativa também ela já trabalhada.
O grande erro do filme e contudo querer surpreender com um twist final que é do mais previsível que me recordo em filmes semelhantes, ou seja tudo encaminha-se para um ponto onde o mais obvio é o que os produtores do filme pensavam ser a surpresa, e ai o filme já não tem nada mais para dar, nunca conseguindo preencher os espaços mentais que o filme cria.
A historia fala de uma jovem que se muda com a sua mãe para uma nova casa, que tem como vizinho o único resistente de uma família onde uma menor acabou por assassinar os seus progenitores, aqui começa a surgir a descoberta sobre o que aconteceu e o presente dessa mesma família.
O argumento e pobre, nem tanto na construção narrativa mas acima de tudo no nível amador dos pormenores, das personagens dos diálogos e acima de tudo na forma como o filme resolve os seus próprios entraves, sente-se sempre que o filme não consegue evoluir, parece-nos o ponto onde o filme demonstra bem mais fragilidades.
Em termos de realização não e um filme que faz uso desta ferramenta para causar impacto principalmente em termos de efeito de terror neste âmbito parece sempre demasiado limitado a dois ou três truques de camara gastos.
No cast temos Lawrence no seu lado menos benéfico ou virtuoso do cinema ou seja sempre demasiado presa a uma personagem demasiado ambígua quando o filme não necessita disso, não é neste tipo de papeis que construiu o seu já grande sucesso e tem que demonstrar e escolher melhores os papeis futuramente, ao seu lado Shue gasta em fim de carreira numa personagem pouco interessante.

O melhor – Não entrar pelos fantasmas.

O pior – Não fazer uso desta virtude, com demasiados pontos por concluir

Avaliação – C-

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