Desde o lançamento de despojos de inverno Jeniffer Lawrence
tornou-se uma referencia do cinema actual e uma das mais prominentes promessas
ou quase certeza do cinema americano. Contudo nestes casos os grandes estúdios
fazem questão de fazer vincar a sua presença em projectos mais duvidosos como
se de uma ancora se tratasse, e neste caso foi neste filme de terror. Os
resultados foram os esperados e nem a actriz salvou o filme de um colapso por
um lado em termos de bilheteira com resultados residuais e por outro lado em
termos críticos com avaliações muito negativas de longe as piores para uma
actriz que caiu no bom gosto da critica.
Este filme de terror tem uma característica positiva cada
vez menos vista mas que eu pessoalmente aprecio, ou seja não se sustenta no
sobrenatural, em historias paranormais de fantasmas e algo inexplicável, é um
filme sobre pessoas e comportamentos horripilantes de pessoas, e isso nos dias
que corre é pouco comum mas ao mesmo tempo de valorizar.
Contudo tudo o reste e negativo, desde logo no excesso de
pontas soltas, que não são fechadas, por factos fundamentais que ficam por explicar
mais pior que tudo pelo facto de existirem outros ponto que nada servem para o
próprio guião, ou seja no final, mesmo num filme pequeno em termos de dimensão
temos diversos pontos que nada servem, que nada trazem, demonstrando muito
amadorismo na construção de uma narrativa também ela já trabalhada.
O grande erro do filme e contudo querer surpreender com um
twist final que é do mais previsível que me recordo em filmes semelhantes, ou
seja tudo encaminha-se para um ponto onde o mais obvio é o que os produtores do
filme pensavam ser a surpresa, e ai o filme já não tem nada mais para dar,
nunca conseguindo preencher os espaços mentais que o filme cria.
A historia fala de uma jovem que se muda com a sua mãe para
uma nova casa, que tem como vizinho o único resistente de uma família onde uma
menor acabou por assassinar os seus progenitores, aqui começa a surgir a
descoberta sobre o que aconteceu e o presente dessa mesma família.
O argumento e pobre, nem tanto na construção narrativa mas
acima de tudo no nível amador dos pormenores, das personagens dos diálogos e
acima de tudo na forma como o filme resolve os seus próprios entraves, sente-se
sempre que o filme não consegue evoluir, parece-nos o ponto onde o filme
demonstra bem mais fragilidades.
Em termos de realização não e um filme que faz uso desta
ferramenta para causar impacto principalmente em termos de efeito de terror
neste âmbito parece sempre demasiado limitado a dois ou três truques de camara
gastos.
No cast temos Lawrence no seu lado menos benéfico ou
virtuoso do cinema ou seja sempre demasiado presa a uma personagem demasiado
ambígua quando o filme não necessita disso, não é neste tipo de papeis que
construiu o seu já grande sucesso e tem que demonstrar e escolher melhores os
papeis futuramente, ao seu lado Shue gasta em fim de carreira numa personagem
pouco interessante.
O melhor – Não entrar pelos fantasmas.
O pior – Não fazer uso desta virtude, com demasiados pontos
por concluir
Avaliação – C-
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