Quando surgiu no inicio do ano este pequeno filme ingles com
um elenco de caras conhecidas, poucos pensariam que este filme no inicio do ano
pudesse estar a receber qualquer reconhecimento na luta dos prémios,
principalmente porque o próprio filme em si estreou silenciosamente longe do
grande publico e mesmo em termos críticos e pese embora avaliações na sua
maioria positivas não foram suficientemente entusiasmantes para sustentar esta
possibilidade.
The Deep Blue Sea é um filme pequeno com grandes actores, e
isso e o marco mais definitivo do filme já que é monótono, parado demasiado
silencioso, quase que se limita a filmas o sofrimento e o conflito das
personagens e isso resulta na maior parte do tempo pela forma capaz que os
actores tem de encarnas totalmente personagens.
Mas isto não chega para o filme ser apetecível,
principalmente porque a historia é estranha e tratada de uma forma
estranhamente distante, ou seja so conseguimos nos enquadrar na narrativa na
parte final do filme quando pensamos que essa contudo não e suficiente
apelativa para nos interessar de forma intensa pela forma como esta ira acabar.
Ou seja estamos perante um filme modesto sobre uma relação e
sobre a forma pouco concreta com que o ser humano se comporta e a forma e
diferença entre o racional e o emocional com destaque para a segunda parte, mas
o filme nunca consegue imprimir a intensidade ritmo ou mesmo riqueza de
diálogos que o capultasse para um bom exercício moral e narrativo.
O filme fala de uma mulher que apos fugir do marido se junta
com o amor da sua vida que apos se esquecer do seu aniversario e assim
demonstrar o fim do amor descobre uma carta de suicídio não concretizada e
começa a questionar a relação e o futuro de algo que construíram.
O argumento sofre uma contrariedade grande na sua execução a
dificuldade de se contextualizar temporalmente torna o espectador algo perdido
na historia que por sua vez não e suficientemente envolvente bem como sofre do
mal do cinema europeu de dificuldades em se concluir e caracterizar de uma
forma vincadas personagens que no final continuam desconhecidas.
A realização e interessante com sentido estético e com
imagens pensadas centrada na fora de expressão das personagens e interpretaoes
tirando o melhor dos actores, mesmo assim por vezes torna-se monótono mas e dos
vectores mais funcionais do filme.
Em termos de cast os protagonistas funcionam bem principalmente
isoladamente Weisz demonstra ser uma grande actriz que funciona em acção e em
dramas merecendo mais trabalho e luz Hiddlestone comprova a sua qualidade como
actor principalmente na forma mais intensa, que já tinha demonstrado
principalmente em Vingadores, em termos de química não funciona tão bem.
O melhor – Os protagonistas como personagens isoladas.
O pior – O excesso de sequencias silenciosas so com banda
sonora
Avaliação - C
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