Tron de todos os filmes que foi lançado pela Disney foi aquele que olhando para tras podemos dizer que foi mais fora do seu tempo, nao so em termos de realização mas mesmo em ideologia parecendo sempre existir limitaçoes mais que muitas para a forma com que o filme se conseguiu expressar. Dai que não fosse surpresa numa era em que o digital e mesmo o 3d ja dominam uma aposta revolucionaria na tecnologia com a segunda aventura de Tron. OS resultados contudo ficaram algo aquem das melhores expectativas para o filme, de um ponto de vista critico as coisas foram medianas, sem grande expanto para a forma com que o filme nao conseguiu desenvolver uma narrativa apaixonante, e comercialmente o facto de terem passado quase 30 anos do primeiro filme tirou todo o interesse e dimensao do filme aos mais novos.
Tron e um filme interessante, principalmlente pela sua ideia de base que foi muito mais potenciada no primeiro filme, ao trabalhar o paralelismo de universos de uma forma bem contextualizada e daqueles filmes contudo que nos parece desde cedo que nao consegue aproveitar a riqueza que poderia trazer ao nao ser objectivo e querer ter um caracter politico que um filme da dysney talvez nao exige.
Desde logo no primeiro segmento pensando que o filme dista 30 anos do seu antecessor seria de bom tom pelo menos uma pequena introduçao ao filme, nem que seja porque com o desenvolver do filme ela se vai tornando cada vez mais necessaria, sendo a mesma introduzida de forma lenta e a espaços.
Depois na introduçao no mundo virtual aqui parece nos sempre que tudo e demasiado escondido como fosse logico que toda a gente estivesse a par do primeiro filme, ganhando apenas ritmo na fase em que as personagens se começam a ligar. Mesmo assim temos de admitir tratar se de um filme dificil, corajoso mas que ficara sempre ligado a um publico especial nao me parecendo capaz de se tornar um filme de multidoes em nenhum dos seus pontos concretos.
A historia passa alguns anos do primeiro filme, com o desaparecimento misterioso de Flynn o criador de uma empresa cibrenetica o seu filho continua a tentar procurar o pai, ate que no interior do antigo escritorio deste entra numa maquina de video jogos que o transporta para um mundo completamente virtual onde finalmente encontra o que tanto procurava.
Nao e uma rgumento rico e parece mesmo que todos os pontos chaves sao esgotados na ideia de base do proprio filme, as personagens sao quase herois de jogos de computador sem qualquer tipo de complexidade, salvando se alguma excentricidade da persoangem de Sheen, mesmo assim parece sempre um mad max virtual e isso nao nos parece muito congruente ao ser um filme da disney
A realizaçao potencializa o que de melhor existe em termos de efeitos visuais e especiais, nao olha a meios para a fazer um filme complicado como este resultar em larga escala, nunca se abstraindo de nenhum dos seus proprios sentidos, nem sempre as opçoes de plano podem ser as melhores mas isso nao poe em causa a qualidade tecnica do filme.
Ver um recem galardoado aos oscares encabeçar este filme so e justificavel por ele ser o heroi do primeiro filme, ja que este nada exige aos seus actores, onde apenas Sheen consegue ter alguns momentos de gloria numa personagem descontextualizada de todo o sombrio restanter ate esteticamente
O melhor - A banda sonora
O pior - O buraco temporal
Avaliação - C-
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