Sunday, January 30, 2011

The King's Speech




Desde o festival de toronto que as listas predefenidas de concorrentes para os oscares passaram a ser encabeçadas por este surpreendente filme, contudo na entrada para a corrida o que seria o maximo favorito perdeu algum fulgor para a Rede Social, mais actual. COntudo nos ultimos tempos e com a entrega dos premior dos sindicatos este filme sobre a gaguez do monarca ingles voltou a chamar a si todo o protagonismo, sendo actualmente o grande favorito a ganhar a estatueta para melhor filme de 2010. Isto empolgado por uma excitação critica generalizada em torno do filme, ao qual surgiu tambem ultimamente resultados comerciais consistentes que permite a Hopper colocar como principal favorito o seu segundo filme de estudio.

Antes de mais quero ressalvar que pese embora considere este filme uma obra de eleição, nao o considero nem de perto nem de longo o melhor filme do ano passado, principalmente porque penso que o alcance do mesmo e demasiado curto em termos de novidade no cinema ou mesmo no impacto que o filme possa ter quando comparado com filmes como a Rede Social, e acima de tudo com a Origem, se bem que me parece, tendo em conta a toada emocional do filme ser mais facil reunir consenso em torno deste pequeno grande filme.

Analisar de forma isolada este filme e facil, desde logo porque e quase brilhante em todos os pontos possiveis de avaliação, daqueles filmes que poderia ser mais um monotono filme sobre a monarquia inglesa mas que se torna ao mesmo tempo um misto de emoçoes tranzendo consigo para alem de toda a envolvencia historia e politica, drama e algum humor, completando bem o nivel de sensaçoes que consegue transmitir ao espectador.

O grande segredo do filme e mesmo na quimica relacional que consegue estabelecer entre as personagens que permite o filme adquirir um andamento e uma intensidade completamente diferente do tipico filme ingles, surgindo muito mais proximo do dia a dia dos espectadores.

Tambem a envolvente moral do filme e todos os aspectos de produçao tornam num filme exemplo a seguir em que mesmo historias aborrecidas podem-se tornar fortes, mesmo sem rasgos de originalidade caso haja esforço e trabalho.

O filme fala da dificuldade do princepe Bertie, em conseguir discursar em publico devido a problemas de gaguez, este problema agudizasse quando tem que assumir a coroa de inglaterra, e as palavras sejam mais que necessarias, buscando a ajuda de um particular especialista na materia.

O argumento na contruçao da propria narrativa nao tras consigo grande absorvencias mas ganha toda a sua força na forma com que trabalha na implementaçao de personagens multidimensionais e acima de tudo na riqueza dos dialogos que esta presente ao longo de quase duas horas de filme.

A realizaçao de Hopper nao e um exercicio de creatividade por si só, contudo e daqueles filmes que consegue a cada plano ser do mais realista possivel, onde a movimentaçao e o enquadramento das personagens parece sempre o perfeito, e isso parece ainda ser mais complicado de fazer do que criar tudo de novo. Aqui reside o grande merito de uma realizaçao como a de Hopper.

QUanto ao cast desde logo podemos dizer que pouco ou nada arriscou, ja que pescou algum dos actores mais certos do momento. Firth tem aqui a sua mais brilhante interpretaçao capaz de rasgar elogios de ponta a ponta, pese embora no meu entender seja superado por Franco, o certo e que pelo grau de dificuldade Firth merece o reconhecimento que tem sido feito a uma carreira que nem sempre foi brilhante. Bonah Carter tem a desocntraçao que deve ser valorizada e que lhe cabe perfeitamente pese embora seja o papel mais discreto dos protagonistas. Rush neste tipo de papeis encaixa como uma luva, numa construçao que surpreende mais pelo ritmo empregue ao longo de todo o filme, como se do relogio do filme se tratasse do que pela dificuldade do papel.


O melhor - A realizaçao e o cast


O pior - Ainda ter alguns tiques de filme ingles maçudo


Avaliação - B+

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