Wednesday, January 05, 2011

Never Let me Go

Existe um pequeno filme recheado de actores proximos do grande publico que passou a sua estreia completamente ao lado das luzes da ribalta, contudo com o aproximar da epoca dos premios e com algumas nomeaçoes o filme começou a ser falado, e pese embora a possibilidade de as concretizar nos oscares nao seja plausivel sendo que o seu reconhecimento nao passou do moderado, o certo e que em termos comerciais o filme tornou-se quase inexistente como a maior parte dos filmes exclusivamente europeus.
O primeiro ponto que podemos dizer deste filme e a sua originalidade de ao mesmo tempo ter um filme tradicionalmente europeu, contextualizado num ambiente passado, mas com uma premissa completamente nova e diferente, que e a criaçao de uma especie de clones unica e exclusivamente para fins doadores, ou seja o filme aborda uma sociedade completamente diferente ao longo de tres niveis completamente diferentes na exploraçao das personagens e tambem na intensidade empregue a narrativa.
Na primeira fase temos um filme mais educacional, mais rigido menos original, mais puro e menos emotivo, neste segmento os trunfos do filme nunca saem, nao saindo quase nunca da vulgaridade de um filme intitucionalizado, sobra muito pouco para o filme recuperar.
O segundo ponto e o coraçao do filme com o crescimento das personagens nao so na originalidade e no proprio desenvolvimento do guiao mas acima de tudo na forma como as personagens vao potencializando o conflito primeiro entre elas e depois com o seu proposito e destino.
E daqueles filmes que pese embora nao seja deslumbrante tem o seu cunho muito proprio, nao so emocionalmente como mesmo pela originalidade de um guiao, ao mesmo tempo linear mas com uma premissa quase ficcional
O filme fala de tres jovens criados com o intuito de no futuro servirem de doadores, primeiro num colegio fechado depois nos contactos com o exterior, as personagens sao ligadas entre si ate que caminham para o inevitavel fim que e a morte das personagens
O argumento e interessante nao so na base e ideia do proprio filme original e bem potencializada como na impressao emocional que o filme consegue ter, quer em termos amorosos, mesmo no ponto de vista do afecto puro que as personagens vivenciam entre si.
A realizaçao nao e brilhante ou seja de todo o filme e o aspecto que prende o filme a alguma pequenez que se traduziu na sua estreia, nem sempre os planos sao os mais bem escolhidos.
Em termos de cast a riqueza dos nomes traduz se na riqueza de interpretaçoes principalmente na liderança constante que a brilhante mulligan da ao filme, novamente num filme pequeno e pelo segundo ano consecutivo traz nos uma das melhores interpretaçoes do ano, provavelmente nao lhe valera outro reconhecimento mas começa a ser um trajecto a seguir de um poço interminavel de talento. Ao seu lado uma das revelaçoes do ano, garfield que antes de embarcar por terrenos comerciais junta a prestaçao aplaudida de rede social mais um papel intenso, de dificil execuçao que e bem interpretado por um jovem que tem um ano dourado. NUm registo diferente e menos apaixonante temos Knightey a veterana do trio de protagonista que pese embora nao brilhe tanto, tem a disponibilidade dificil do ponto de vista fisico que a personagem necessita

O melhor - A estre Mulligan

O pior - O primeiro segmento

Avaliação - B-

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