Se existe uma cor que ira dominar o proximo ano cinematografico e sem sombra de duvida o verde, primeiro neste precoce heroi, e posteriormente na maior produçao de Green Lantern. Contudo e de estranhar que um filme alegadamente grande produção e de super herois seja lançado em Janeiro, ou os produtores nao estariam bem definidos quanto ao tipo de filme, ou tinham duvidas quanto a rentabilidade do mesmo. Os resultados demontram algumas dificuldades deste filme de super herois, desde logo criticas onde nem o bom trajecto de Gondry conseguiu conduzir para boas valorizaçoes, e em termos comerciais, onde apesar de facilmente liderar as estreias de janeiro, encontra-se longe do que por exemplo conseguiram outros filmes nos ultimos dois anos no mesmo periodo de tempo.
Green Hornet nao e desde logo um tipico filme de acçao de super herois, ou seja um dos grandes factores de equilibrio do filme e ser uma comedia familiar, cujo epicentro se encontra um super heroi, e confesso que a determinadas alturas o filme chega mesmo a ser engraçado e com humor nas piadas que lança. para alem deste facto e facil o espectador ficar pregado ao inumeros factores criados pelo apoio do heroi, que permite para alem de uns efeitos especiais bem trabalhados, sem serem luxuosos uma boa combinaçao de estilos.
E obvio que o filme perde sempre quando tenta ter mais alcance, mas sublinha se alguns momentos de um cinema algo noir com uma qualidade independente, principalmente a primeira sequencia onde nos surpreendemos pela presença do omnipresente James Franco.
O problema do filme surge mesmo na parte final, com uma conclusao demasiado frouxa para aquilo que o filme ambiciona e promete principalmente nos primeiros 30 minutos de filme, vulgarizando mais um exercicio que ate entao estava a ser bastante positivo.
O filme fala de um excentrico filho de um milionario que apos a morte deste descobre um seu funcionario com uma habilidade extrema para construir tudo, a isto tenciona subir as vendas do jornal que herdou lançando uma especie de heroi vilao, com a ajuda do seu fiel companheiro, contudo o verdadeiro vilao promete luta.
O argumento nao e nem de longe nem de perto o ponto mais forte do filme, alias perde mesmo alguma intensidade em dialogos, funcionando mais a espaços isolados do que no seu global, poderia ter apetrechado mais o valor da personagem de Diaz, e defendido mais um genero a adoptar.
A realizaçao de Gondry tem um estilo proprio, e mesmo que a carreira deste realizador ja nao se encontre no caminho prodigo que muitos prespectivaram com a tentativa de incursao pela comedia, o certo e que ainda se encontra detalhes de grande creatividade que trabalhados poderiam funcionar na plenitude, mesmo num simples filme de super herois.
O cast e principalmente a funcionalidade das personagens rodam em torno de rogan que escreve a personagem encaixando na sua formula tipica sem trazer nada de novo, nem disponibilidade fisica que poderia ser benvinda essa fica toda a cargo do rei do filme o Chow, que tras a si os melhores momentos de humor e de acçao. Diaz e dispensavel, e Waltz no seu primeiro papel pos oscar apesar de ter a melhor interpretaçao do filme, nao e com este tipo de papeis nem neste tipo de filmes que justificara a honra que lhe foi dada.
O melhor - Os apontamentos creativos de GOndry
O pior - O filme ser escrito na base do tipico filme de Rogen
Avaliação - B-
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