Saturday, November 22, 2025

The Senior

 A Angel Studios tornou-se na produtora dos costumes tradicionais norte americanos, o que conduz a filmes que muitas vezes ficam muito tempo no arquivo que vejam a luz do dia, dando tempo de antena a atores de uma segunda linha e normalmente em fases apagadas. Este ano foi este drama desportivo que viu a luz do dia, com criticas medianas e comercialmente também longe do fulgor que a Angel pensa que tem nos seus temas mais fortes.

Sobre o filme temos a historinha tipica, totalmente ficionado do primeiro ao ultimo minuto para louvar um feito incrivel de resiliência e busca do designio. Alias em termos artisticos o filme na sua essência não existe vivendo do feito que o filme quer relatar e ai não podemos como nao valorizar a historia que conta, mesmo que para isso tenhamos um mar de cliches, mas no meio de tudo sem grandes dos chavões da Angel.

Claro que estamos perante um filme que arrisca zero, e uma telenovela de domingo a tarde que pede zero aos seus interpretes, que cria as situações para o lado basico das escolhas e em termos produtivos a ANgel nao gosta de grandes budgets que forma a minorizar perdas. E daqueles filmes standart para ocupar hora e meia com uma historia interessante e pouco mais.

E neste particular pode residir em muito aquilo que a Angel nos dá nos dias de hoje, filmes totalmente previsiveis em todas as vertentes, sem qualquer risco que tem como designio contar uma historia de alguem filiado. Neste caso o filme limita-se ao essencial, sem grande ambições ou atributos para ser mais do que uma passagem.

A historia fala de um indivíduo que não concluiu a universidade e acima de tudo a passagem pelo futebol americano universitário, pelo seu perfil conflituoso, que muitos anos depois volta a universidade para cumprir o que falhou na primeira fase.

O argumento do filme tem uma historia de vida e desportiva muito relevante, que o argumento adorna com uma serie de cliches para ser ainda mais impactante e emocional, mesmo que sem grande qualidade ou atributos narrativos.

Na realizaçao temos Rod Lurie um experiente realizador que foi ficando sem espaço, mesmo não tendo filmes na sua coleção particularmente relevante e que encontrou na Angel um espaço para continuar a trabalhar, em piloto automatico e sem grandes momentos diferenciadores.

No que diz respeito ao cast, parece claro que o desastre do primeiro Fantastic Four marcou negativamente a carreira de Chiklis, que passou a um secundario quase desconhecido. O filme tem outros atores que tiveram alguns momentos mediaticos mas fica a sensação que este tipo de filmes nunca potencia qualquer tipo de estetica.


O melhor - A historia de base e os seus méritos

O pior - Um cinema chiclet puro


Avaliação - C-

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