A Netflix apostou nesta temporada de premios no novo projeto e cru de Halle Berry a qual conciliou neste filme o papel de protagonista e de realizadora. O filme que estreou na antecamara de premios com ambiçoes principalmente para a prestação de BErry esbarrou numa critica que nao foi propriamente adepta do projeto. Em termos comerciais o filme tem os ingredientes de domingo a tarde que muitas vezes funciona para ter esse impacto comercial, que se calhar o elevado numero de projetos que vem a luz do dia nesta altura pode retirar.
Bruised e um filme simplista sobre uma personagem no limite da sua vida, e sobre os sentimentos mais primarios como a união mãe e filho. Nisto o filme e cru, levando muitas vezes a perosnagem central ao limite. O problema do filme e que todo o seu desenvolvimento e totalmente previsivel e pouco diferenciado. Os conflitos as dificuldades e o final e tao previsivel que sobra um filme de domingo a tarde e pouco mais.
E obvia a intençao de Berry chamar a si o filme, pela forma firme e fisica que se entrega a personagem. Temos de dar o merito a uma atriz que em alguns momentos conseguiu reconstruir excelentes momentos da carreira e que ao longo do tempo lhe deram um reconhecimento critico. O filme no entanto parece apenas ser pensado para essa intençao e isso esvazia o restante.
Ou seja um filme longo, previsivel, igual a muitas outras historias dramaticas de vida, numa especie de Million Dollar Baby sem o enredo e sem a complexidade das personagens, embora a duração nao seja particularmente diferente. SObra uma Berry empenhada e um filme que muitas vezes perde a possibilidade de crescer para outro estilo.
O filme fala sobre uma ex lutadora de MMA longe do sucesso, imergida numa relação abusiva com o seu manager, num clima de alcoolismo, que vai mudar quando um filme com quem nao tinha contacto regressa a junto de si e exige que reconstrua enquanto pessoa e consiga encontrar o seu lado maternal.
No que diz respeito ao argumento parece um guião demasiado simplista, sem grande desenvolvimento de personagens, e fica sempre preso ao desenvolvimento da historia simplista e pelos caminhos mais faceis. parece nunca existir particularmente espaço para outros avanços num filme que nunca tenta ir mais longe.
Halle Berry e uma actriz que tem aqui o seu projeto enquanto realizadora, num estilo que particularmente é dedicado a figura enquanto atriz. O filme tem espaços para momentos de assinatura principalmente os de combate, mas a realizadora deixa o palco todo para ela enquanto atriz, e isso não sei se e propriamente a melhor escolha.
NO cast Berry como atriz e o melhor do filme, uma entrega fisica e intensidade psicologica a um nivel que a leva para as listas de candidatas a premios. DOmina o filme do primeiro ao ultimo minuto, tem contra si o filme ser declarado nesse objetivo e ser a propria prestação da atriz que atrasa o desenvolvimento da personagem.
O melhor - Halle BErry atriz
O pior - Fica a saber a pouco para tanta duração
Avaliação - C
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