Apresentado em festivais especificos mas com particular destaque para o ultimo festival de Sundance esta biografia da realizadora Joanna Hogg acabou por ser um dos filmes mais bem avaliados criticamente no ultimo festival de sundance ganhando o premio de World Cinema. Em termos comerciais estamos perante um filme dificil, contudo a ultrapassagem da barreira do milhao de dolares deverá sempre ser bem vista.
Sobre o filme podemos dizer que é um filme que encaixa na sempre estranha tradição do cinema independente britanico com conversas e dialogos de longa duração, ao qual se junta uma intensidade crescente na relação que vai existindo entre as personagens centrais. Fica a ideia que o filme não é equilibrado na gestão de tempo, ou seja, que por vezes vive demasiado de um lado não declarado da personagem e isso adormece um filme com mais de duas horas.
O lado positivo vai para a personagem de Anthony, os seus maneirismos e a sua eluquência acabam sempre por dar ao filme um espectro de imprevisibilidade que vai alimentando a intriga, bem que entre esse lado tenhamos alguns desvaneios nao so no argumento mas tambem na realizaçao, que acaba por se deliciar com algumas imagens retendo-as na tela, mesmo que para o filme isso por vezes seja muito pouco.
Ou seja um filme dificil, que tem o lado emotivo de ser uma historia contada e filmada na primeira pessoa, com um final intenso que melhora o lado mais adormecido que o filme acaba por ter em grande parte da sua duração. Fica a ideia que por vezes os filme se perde nos seus maneirismos o que acaba por não ser benefico para o seu resultado final.
A historia fala de uma estudante de cinema que acaba por iniciar um relacionamento com um individuo de alta sociedade bon vivant que a leva a experiencias unicas, escondendo um problema de consumo por trás do seu espirito libertino.
Em termos de argumento podemos dizer que está longe de ser o forte do filme. O recurso em excesso a dialogos existencialistas ao qual se une uma forma algo intima dos mesmos faz com que o filme por vezes se perca em alguns desvaneios intlectuais
Hogg e a mãe do filme e conta a sua historia de uma forma intima e bonita. A realizaçao mais que eficaz da predomínio a imagem e isso acaba por funcionar bem no resultado final do filme. Nem sempre consegue o melhor movimento mas percebe-se a proximidade da realizadora com a historia.
Em termos de cast Burke e os seu maneirismos encaixam bem, embora pense que por vezes seja demasiado talhado para este papel e no futuro possa ser um ator com dificuldades noutros registos.Honor Bryne filha de Tilda Swinton vale porque da a leveza que a persoangem quer ter na sua propria historia.
O melhor - A personagem de Anthony
O pior - Os desvaneios de alguns dialogos
Avaliação - C
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