Pese embora seja frequência assídua em diversos filmes por vezes surge um titulo na filmiografia de Rogen que se torna automaticamente numa das comedias do ano. Foi assim no filme que o lançou e de quando em vez la surge outro filme que chama a atenção dos críticos. Este ano pela mao de um realizador seu conhecido surgiu esta historia romântica pouco comum. Criticamente tendo em conta que se trata de uma comedia romântica de base os resultados foram muito interessantes com avaliações essencialmente positivas. Do ponto de vista comercial terreno onde todos pensavam que o filme poderia resultar melhor tudo foi um desastre com resultados muito aquém do esperado.
Este e um filme que entra no registo típico dos filmes de Rogen e as suas personagens desajeitadas. A isto reúne-se numa historia romântica de amor impossível entre pessoas a todos os níveis totalmente diferentes. Estes dois apontamentos dão-nos uma comedia que estando longe de ser fenomenal do ponto de vista comico funciona pela atualidade dos seus procedimentos e por ter dose moderada de todos os ingredientes que as comedias atuais tem.
Claro que tudo e completamente invermosivel e o filme assume isso para dar o seu cunho pessoal. Fica a ideia que o filme poderia resultar melhor se não tivesse que se encaixar no perfil ROgen pedindo algo mais a este: Rapidamente percebemos que o filme não o vai fazer e que tudo e que se tem de adaptar a Rogen e o lado romântico da questão acaba por ser pouco potenciado e não dar ao filme este lado mais romântico que poderia ter.
Mas numa altura em que nem sempre as comedias tem conseguido encontrar a atualidade do seu estilo, parece-me que pelo menos este filme tem esse objetivo conseguido. podemos sempre achar que o filme é demasiado semelhante a outros de Rogen e que este esta longe de ser o melhor para uma comedia romântica, mas acaba por ser no mínimo um filme curioso.
A historia fala de um jornalista desleixado que num evento percebe e chega a fala com a favorita a ser presidente nos EUA que mais não e que o seu amor de adolescência, acabando por ambos criarem uma sintonia próxima com o passado.
Em termos de argumento a comedia e atual, com muitos toques ao mundo das artes. Depois os temas habituais de Rogen alguns deles desnecessários. E por fim o lado pouco possível de uma historia de fadas do tempo moderno com alguns clichés pouco originais.
Na realização Levine estava longe de ser um realizador em boa forma principalmente depois de não ter conseguido dar grande seguimento ao seu estranho 50/50. Neste filme recupera algum do lado mais atual da comedia se bem que nos parece uma obra simples do ponto de vista de realização.
Rogen é sempre ROgen as suas personagens poderiam ser reduzidas a uma o que demonstra bem a pouca versatilidade apresentada pelo ator ate ao momento. Resulta o facto de Theron funcionar bem em todos os registos quer interpretativos quer estéticos que acaba por dar ao filme, alguma diferenciação. Ainda o registo para o curto mas interessante lado comico de Saarsgard um ator em boa forma.
O melhor - A atualidade da comedia
O pior - Rogen não sai de um registo monocórdico
Avaliação - C+
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