Sunday, August 11, 2019

Aladdin

Se há duas décadas alguém sugerisse que o reverente realizador ingles Guy Ritchie faria a adaptação de Aladino ao cinema de live action nos iriamos suspeitar de loucura. Contudo nos últimos anos o realizador tem-se aproximado do cinema de estúdio com grandes meios, tendo desistido do seu estilo de cinema britanico e rápido. Esta adaptação de Live action de mais uma historia da Disney centra-se nos objetivos da companhia. Criticamente as coisas não foram brilhantes para este Aladino com avaliações essencialmente medianas, contudo comercialmente num ano em que a Disney estourou por completo com toda a concorrência, Aladino foi um dos elementos de peso.
Sobre o filme, podemos dizer que o mesmo quer vestir a roupagem de musical, a semelhança do filme de animação de base, tendo junto a si uma produção de primeira linha, com muita cor, com muitos detalhes culturais ou não estivéssemos perante uma mega produção da Disney no seu único objetivo recente de dar a luz as historias de sempre com pessoas de carne e osso. nesse lado simplista podemos dizer que os resultados do filme vao de encontro ao esperado embora com muito pouco registo de autor.
E aqui e que o filme e limitado, esperamos sempre quando vimos a batuta a ser entregue a alguém tao irreverente como Ritchie que sejamos surpreendidos com alguma coisa e neste filme nunca o conseguimos ser. Tirando um ou outro momento musical e a forma como os mesmos são filmados temos um trabalho de realizador totalmente simples, típico de grnde produção e isso torna o filme mais do mesmo principalmente para quem tenha visto o filme original.
A única revolução e as características do genio, a tentativa de dar a este demasiados elementos humorísticos acaba por tornar a personagem demasiado pateta para o peso que a mesma acaba por ter no filme. Parece-me um claro calcanhar de aquiles já que lhe tira a dimensão emocional que esta inerente a todos os filmes da Disney seja em animação seja em live action.
A historia segue o ladrão Aladino e a forma como este conhece e tenta conquistar a princesa Jasmin, e mais que isso como tenta se salvar dos planos maquiavélicos do feiticeiro Jafar, tudo com a ajuda do genio da lampeda
Em termos de argumento temos o base e o esperado para um filme como este. Tudo muito semelhante ao filme de base, com algumas introduções humorísticas baseadas na personagem do genio que nem sempre funcionam bem.
Ritchie já tinha nos últimos anos mostrado estar mais preocupado no lado monetário da sua carreira do que conseguir a sua assinatura, algo que conseguiu essencialmente nos primeiros filmes. Aqui temos zero de Ritchie e isso e uma critica clara a quem se vendeu aos dólares de Hollywood.
No cast podemos dizer que no duo protagonista temos resultados diferentes, se por um lado o jovem Mena Massoud temos um papel demasiado simplista e cheio de semelhanças nas expressões faciais, Scott e mais funcional no lado mais rebelde da princesa. O destaque e a avaliação central vai para Smith como genio da lampeda, que me parece que sem sempre funciona, caindo no exagero da personagem.

O melhor - Os momentos musicais seguram o filme, principalmente em termos produtivos.

O pior .- Não termos nunca o lado rebelde de Ritchie

Avaliação - C

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