Thursday, August 22, 2019

Burn Your Maps

Tres anos depois de ser exibido em alguns festivais aproveitando o sucesso imediato que Jacob Tremblay teve com The Room, eis que finalmente um projeto a muito na gaveta viu a luz do dia, numa estreia totalmente invisível em pleno verão norte americano. E surpreendente porque Burn Your Maps ate nem foi um desastre critico embora sem força para lutar por qualquer tipo de prémios, mas não existe filme algum que resista comercialmente a três anos no arquivo.
Sobre o filme podemos dizer que o mesmo tem um intuito positivo, na senda do seguir os sonhos, o problema e que o filme nesse particular e demasiado ambicioso ao tornar uma ideia algo maluca de um menor num fundamento total para o filme. Fica a ideia que o filme apenas funciona melhor no contraponto desta loucura com o drama e conflito emocional presente nas personagens.
Fica a ideia que o filme tem uma boa intenção, principalmente na construção moral, mas que na sua execução nunca consegue fazer o filme crescer ou deixar de tornar tudo o que nos da pouco vermosivel. Também em termos de personagens fica a ideia clara que esta poderiam e deveriam ser mais densas, principalmente na família central, já que tudo acaba por ser demasiado esquisito tendo em conta as suas nobres intenções.
Um pequeno filme familiar que junta a questão dramática com o lado sonhador, uma produção que nunca consegue fazer crescer, principalmente na forma como a construção do lado da mongolia parece sempre demasiado pequeno e pouco imponente.
A historia fala de uma família marcada pela tragedia em que o filho mais novo decide que deseja ser cidadão da mongolia o que leva a mae e filho numa viagem ate ao pais de sonho do menor, na companhia de um inadaptado aluno da progenitora.
Em termos de argumento a ideia e a riqueza ideológica do filme e bem melhor do que a execução do argumento que parece nunca conseguir tornar plausível a ideia central do filme. Isto não era propriamente fácil tendo em conta a historia em questão mas fica a ideia que com personagens mais trabalhadas isso poderia acontecer.
Na realização Jordan Roberts tem um trabalho modesto, muito do que o filme poderia valer, poderia ser o lado estético do imaginario da personagem que nunca existe, mais que isso no lado mongolio torna-se mesmo um filme demasiado pequeno para aquilo que poderia ser.
No cast Tramblay ganhou um espaço como pequeno ator, mas penso que as suas personagens são pouco versáteis o que no futuro poderá condicionar o seu espaço. O menor desadaptado e  sensível esta plenamente gasto e já percebemos que funciona no ator. Nos secundários o filme nunca exige muito dos mesmos.

O melhor - O lado moral do filme.

O pior - O lado oriental parece retirado de um filme pouco importante

Avaliação - C

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