Dois anos depois de ter surgido a antologia de um cão ao longo de diversas vidas com um propósito, baseado num sucesso literário, surgiu a sua sequela, com novo realizador e personagens que seguem cronologicamente as primeiras. Criticamente muito na base do primeiro filme as coisas não foram famosas, com avaliações medianas com ligeiro pendor negativo. Por sua vez do ponto de vista comercial as coisas também ficaram muito aquém do primeiro filme.
Sobre o filme eu confesso que a ideia em si e demasiado melancólica para funcionar num filme para toda a família, principalmente porque é demasiado dramático relativamente a morte e renascimento. Este filme e próximo do primeiro em termos de base narrativa, pese embora me pareça que ate funciona melhor, já que a ligação a personagem nunca se quebra acabando o filme por ser mais coeso.
Claro que se trata de um filme de processos simples e lagrima rápida, que vai descontraído ao de leve na forma como Gad da voz a alma da personagem que vai passando pelos caes com corpos diferentes. No final temos o lado positivo das personagens que torna tudo demasiado idílico e próximo da telenovela, mas trata-se do típico filme para toda a família.
Parece-me claro que não sendo um poço de originalidade, já que e previsível como a maior parte dos filmes familiares, e um filme de impacto, familiar, um filme sobre perda e regresso a vida que se torna leve pela voz do cão. Nunca sera um filme de primeira linha, mas parece-me ligeiramente melhor do que o primeiro talvez por ser bem mais simplista.
O filme segue Bailey e os seus donos agora avos de uma pequena que acaba por se separar deles ficando Bailey com a tarefa de garantir que tudo corra bem a CJ ao longo da vida.
Em termos de argumento o filme e algo previsível na linha narrativa e pesado dramaticamente e contrasta bem com o lado descontraído e inocente das verbalizações dos canídeos claramente melhor trabalhadas que o primeiro filme.
Na realização Hallstrom deu o lugar a Gail Mancuso um realizador com mais sucesso na televisão que tel um trabalho simples. Muito dependente da ligação entre animal e homem o filme simplesmente consegue o lado dramático, embora sem grande arte no efeito.
No cast o filme depende pouco dos seus interpretes o Quaid familiar típico junto a uma jovem prescott que da a suavidade e lado emotivo a sua personagem num filme sem grande risco no que a este parâmetro diz respeito.
O melhor - Gad
o pior - demasiado melodramático
Avaliação . C+
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