Friday, March 01, 2019

Second Act

O tempo costuma ser o melhor barometro para separar sucessos momentaneos a presenças constantes no mundo do cinema. Esse cinema acabou com o tempo por afastar a pop star Jeniffer Lopez de projetos maiores, pese embora de tempo em tempo surja um novo projeto tentado trazer a famosa figura novamente para o cinema de premeira linha. Este ano foi com esta comedia familiar lançada proxima do fim do ano, que passou com indiferença pela critica, mas que comercialmente demonstrou bem que Lopez esta longe de valer o sucesso comercial que ja valeu.
Sobre o filme, uma coisa que as comedias tem abandonado e o estilo mais tradicionalista, de situaçoes curiosas mas com mensagens de esperança positiva que usualmente se junta a um humor de pouco fulgor usualmente mais fisico. Este filme e tudo isso, mas com pouca qualidade nos elementos todos que quer trazer. Nao e um filme que consiga abordar a questao da competiçao nas empresas, pior ainda na adopçao e quasse irrealista no sucesso por merito.
Com tantos temas e nao conseguir abordar nenhum com sucesso, nem com graça torna facilmente uma comedia de low profile num desastre para os seus objetivos, ainda para mais quando mesmo em termos dos seus interpretes temos actores de uma linha secundária ligados a um Lopez longe da forma que lhe levou ao sucesso fruto da idade e das claras deficiencias que sao obvias enquanto atriz.
Ou seja um filme fora de prazo em toda a sua linha, quer pelo estilo totalmente ligeiro mesmo para comedia, por um tema como os comesticos completamene direcionado para o lado feminino, e interpretes fora de forma fazem deste filme uma das piores comedias do ano.
A historia fala de uma vendedora que apos nao conseguir a sua promoçao de sonho, com um curriculo falsificado acaba por entrar para uma empresa de comesticos de sucesso onde acaba por encontrar o seu maior segredo do passado.
Em termos de argumento pese embora seja um filme que toque em diversos temas nao aproveita nenhum. E um filme com personagens unidimensionais esteriotipadas aos quais junta um humor tradicional que nao funciona tornando tudo francamente mau.
Na realizaçao Peter Segal ja foi uma figura de sucesso na forma como criava comedias de sucesso, como muitos outros ficou preso no tempo e foi perdendo força e sucesso, tendo aqui um trabalho de realizaçao simplista, vazio de assinatura e que rapidamente se diluiu entre outros habitues no cinema de comedia familiar.
No cast por alguma coisa o fenomeno Lopez desapareceu de filmes de maior sucesso e isso deve-se a falta de recursos da actriz. Aqui demonstra bem essas dificuldades, sendo que a idade ainda lhe tirou a sensualidade que poderia ser arma noutro tipo de filmes. Os secundarios como as respetivas personagens simplesmente nao existem

O melhor - A mensagem verde positiva

O pior - O filme nao consegue ter graça uma unica vez

Avaliação - D-

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