Sobre o filme, eu confesso que usualmente sou fã do sentido de humor mais arrojado de Will Ferrel, no estilo o filme vai buscar alguns destes principios o problema e que a tentativa de ser ainda mais disparatado do que Ferrel ja o é torna que muitas das sequencias sejam só absurdas sem ser engraçadas e pior que isso que o filme nunca funcione no seu nucleo central e torna-se numa presa facil para os tradicionalistas das personagens e aqueles que esperavam pelo menos um filme mais objetivo em termos praticos.
Confesso que ja vi comedias piores mesmo sendo facil perceber que esta não funciona, quase nunca é engraçada e por outro lado nunca consegue ser tão má que se torna boa, o que é um claro problema para o filme que insiste constantemente numa formula de Ferrel unica, não tentado aproveitar o estilo do actor para uma versatilidade de estilos que acabasse por não cansar tanto.
COntudo ao ser um filme de espionagem parece-me que é na intriga central que reside o maior de todos os problemas do filme, nunca temos preocupaçao com esse ponta, na essencia achamos mesmo que a intriga central do filme é uma desculpa para as sequencias disparatadas quase em formato de schetchs que o filme acaba por ter, e como filme isso acaba por ser uma erro claro de palmatoria.
O filme fala-nos da forma como a dupla Holmes e Watson iniciaram a relação e a forma como tentam investigar uma ameaça de morte da rainha de inglaterra, e a forma como tal poderá estar associada ao temivel professor Moriaty.
Em termos de argumento o filme é um desastre, principalmente na intriga central, pouco trabalhada, desinteressante, muitas vezes colocada de lado para sequencias comicas que mesmo elas tem muita dificuldade em funcionar. Fica a ideia que tudo não correu bem desde a formaçao ao finalizar do argumento.
Cohen tem nome de irmão Cohen, mas e um realizador comum de comedias de Ferrel, tem aqui um trabalho que não funciona, nem tanto pelo seu trabalho embora por vezes as suas sequencias de dialogo mental também não funcione mas mais por um argumento que é um erro de base.
No cast temos Ferrel com o seu estilo comum, embora nos pareça que devido a repitição de formatos já comece a cansar. Ao seu lado um C Reilley que tinha tido um bom ano, mas cujo o seu Watson é um hino a imbecilidade. Questionamos acima de tudo o que Hall e principalmente Fiennes fazem num filme como este.
O melhor - Algumas vezes o estilo de humor de Ferrel está lá.
O pior - Mas quase sempre o filme é mais imbecil do que comico.
Avaliação - D+
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