O terror nos ultimos anos assumiu uma roupagem algo diferente daquele que mais sucesso teve nos finais dos anos 90 que juntavam a comedia juvenil com o terror. Em 2017 surgiu o primeiro filme desta saga que conseguia isso mesmo, juntar o humor de Groundog Gay com o terror estetico. O resultado naquele momento foi interessante principalmente do ponto de vista comercia, razão pela qual dois anos depois surgiu a sua sequela. Em termos criticos as avaliações medianas com ligeira tendencia positiva mantiveram-se, pese embora comercialmente os resultados tenham sido a todos os niveis mais pobres e que provavelmente determinarão a término da ideia.
Sobre o filme podemos dizer que não temos a sequela convencional, com as mesmas personagens a ter outra situação semelhante que nos leva a pensar que o Karma delas já teve melhores dias. O filme com uma parte sci fi pouco interessante leva as personagens para a repetiçao do dia do primeiro filme embora numa outra dimensão e isso consegue que o filme consiga principalmente no lado mais comico e de comdia romantica juvenil tenha algumas virtudes.
O problema e que para potenciar o lado scifi e juvenil o filme perde quase todo o impacto de terror que o primeiro filme ainda consegue ter, tornando-se claramente num filme mais ligeiro, mais romantico que tem como background alguem a tentar matar os protagonistas ainda que numa vertente quase irrelevante para o desenvolvimento da historia.
Nao sendo obviamente um filme de primeira linha, ou um poço de originalidade é um filme de entertenimento rapido que já como o primeiro filme tinha sido é bem mais interessante do que os filmes penosos que tem sido lançados sucessivamente com espiritos a assombrar casas. Fica a ideia que o caracter descontraido em face de nos ultimos anos não ter sido um estilo de aposta do genero acaba por o diferenciar positivamente.
A historia segue as mesmas personagens do primeiro filme embora com um estilo ligeiramente diferente, já que existe um recuo temporal. A personagem central vai ter de reviver o mesmo dia do primeiro filme novamente, tendo de lutar pela sobrevivencia, enquanto tem de escolher por duas realidades com lados distintos da sua vida.
Em termos de argumento este filme é uma abordagem algo diferente daquilo que usualmente e uma sequela, ou seja, temos um filme que aposta acima de tudo em voltar atras e apagar o que ja vimos, com um engenho tecnologico que acaba por ser o elemento que menos funciona neste filme embora seja algo que permite a abordagem diferente.
Na realizaçao Landon assume a cadeira depois de um passado em terror mais intenso e algo mais juvenil. O filme nao exige particularmente muito do realizador que não consegue contudo criar situações em que o terror funcione, o que não é propriamente um elogio para um filme com estas caracteristicas. Poucos sao os realizadores que criam carreira neste gendero, e Landon parece nao ser um desses.
Em termos de cast o filme repete o cast recheado de desconhecidos do primeiro filme, e percebe-se que nenhum deu o salto que lhe levasse a pensar recusar esta sequela, talvez pelo pouco tempo de intervalo entre os filmes ou talvez porque nao seja um filme que exija muito dos seus interpretes.
O melhor - A forma como o filme consegue ter uma sequela diferente do habitual
O pior - O lado do terror fica colocado quase de lado
Avaliação - C+
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