Thursday, December 06, 2018

Colette

Com o tema da igualidade sempre em sublinhado em Hollywood e comum alguns filmes biograficos irem ao encontro de historias que ao longo dos anos acabaram por ser vitima do maior peso do sexo masculino. Este ano e seguindo a tradiçao mais britanica do cinema surgiu este Colette. Apresentando em Sundance o filme obteve criticas interessantes mas insuficientes para lançar o filme no caminho dos premios. Comercialmente para um filme com pouca divulgaçao os resultados acabaram por ser minimanente consistentes.
SObre o filme eu confesso que acho a forma de filmar de epoca mais proxima da tradiçao britanica algo aborrecida e este filme opta por esse metodo, o que acaba por perder alguma da intensidade principalmente das vivencias da personagem central que me parecem sempre algo escondida num filme que aposta acima de tudo na polemica do que era escrito e nas repercurssões que isso tinha.
Outro dos problemas do filme acaba por ser em algum caracter circular da historia ao longo dos diversos interesses amorosos que Colette vai tendo e a forma como isso se vai refletindo na uniao de escrita que tem com o seu marido. Dai que me pareça que e um filme com mais impacto historico do que artistico naquilo que realmente nos da
Outro dos problemas do filme e que e um filme algo semelhante ao The Wife com a diferença das epoccas em que cada um é lançado bem como o facto do primeiro ser uma obra de ficção ao contrario da biografia que e este. Mesmo assim um filme com uma historia de vida interessante num tema de moda em Hollywood.
A historia fala de uma jovem escritora que vive na sombra do seu marido, que com as suas historias acaba por ser conduzido a um sucesso literario completo,
Em termos de argumento o filme e vasto nao so tratando do aspeto da obra da personalidade mas tambem os seus conflitos pessoais. Aqui o filme tem alguma qualidade por tocar nesse assuntos, embora adote sempre uns dialogos demasiado literarios.
Na realizaçao Westmoreland e um quase desconhecido em Hollywood embora tenha estado na origem do oscar a Julianne Moore. Aqui tem um trabalho tradicionalista sem grande aprumo visual mas que serve os intuitos do filme.
No cast Kneightley e uma actriz que tem variado muito pouco os seus papeis e aqui pese embora a exigencia do papel, parece muito semelhante a outros papeis por si desmpenhados. Bem melhor um West cada vez mais intenso e que tem crescido como actor.

O melhor - A historia em si

O pior - O ritmo tradicional britanico é demasiado lento para o impacto destas historias

AValiação - C

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