Se existe conceito
vencedor no mundo moderno do cimena foi a união entre a Marvel e
Disney para produzir um mundo inteiro de super herois onde todos
podem interagir com todos. Contudo não bastava já ter herois
suficientes para duas equipas de futebol, que ano apos ano, surgem
novos, com filmes individuais recheados de estrelas para este novo
mundo. Este ano foi este Doctor Strange com um cast capaz de fazer
inveja a qualquer filme de hollywood. Em termos criticos o filme como
a maioria dos filmes da Marvel resultou com avaliações
essencialmente positivas, em termos comerciais o facto de apenas so
para a semana estrear acaba por condicionar este primeira analise,
pois os resultados ainda são desconhecidos.
De todos os herois da
Marvel um dos mais dificeis de com os elementos tipicos dos seus
filmes, adaptar ao cinema seria este pela componente mistica e pelo
paralelismos de realidades que nem sempre e facil compreender num
filme para todos os alvos. E nisso o filme consegue apesar de ter
estas compoenentes ser simplificado e mais que isso ir de encontro
aos necessarios componentes de um filme blockbuster de grande peso,
que é a ligeireza de discurso, engraçado, e mais que isso ter todos
os efeitos ao seu dispor.
Mas penso que por este
excesso de complexidade e principalmente por ser um primeiro filme
que necessita de uma apresentaçao e introduçao da personagem seja
um filme menos movimentado, ou com um climax menos trabalhado do que
historias com outra evolução, e isso denota-se no pouco trabalho de
um vilão e em alguma falta de ideias quando se transporta a
personagem para algumas realidades que me parecem ter espaço para
outro tipo de trabalho.
Ou seja temos um filme
que preenche facilmente os objetivos basicos dos filmes Marvel, ou
seja um heroi interessante proximo do publico, graça nos momentos em
que o filme tem esse objetivo e mais que isso efeitos especiais de
ponta. Pelo lado negativo uma historia demasiado direta ao ponto, e
por outro lado pouco espaço para vilões fortes, direi mesmo que
este nem sequer e trabalhado nas suas bases algo que nos ultimos anos
a Marvel tem feito bem nos seus filmes.
A historia fala de um
cirurgiao de sucesso e arrogante que depois de um acidente tenta
recuperar as suas habilidades juntando-se a um grupo de feiticeiros
no nepal com objetivos muito para alem da sua recuperação.
Em termos de argumento
confesso que simplificar esta historia ou não a tornar muito
dissonante de todos os filmes Marvel não seria facil, e o filme
consegue, principalmente por não perder muito tempo em explicações
metafisicas e dar muito como dado adquirido. Em termos de personagens
parece-me apenas que o vilão necessitava de muito mais trabalho.
Na realizaçao uma
escolha interessante Scott Derrickson e um realizador que ate ao
momento esteve sempre ligado ao cinema de terror, e nesta passagem
tem uma boa utilização dos meios, mesmo que nunca arrisque em
assinatura de autor, sendo perceptivel que a Marvel mais que grandes
artistas procurem realizadores coerentes e bons tarefeitos, e aqui
temos isso.
No cast, confesso que a
escolha de Cumberbacht me surpreendeu, pois penso que seria um actor
num nivel superior a filmes de super herois, principalmente quando
não é um dos principais, ele funciona na dictomia da personagem
embora me parece que é demasiado excentrico para uma personagem como
esta. Nos secundarios se Swinton e sempre uma presença sublinhada,
Mikkelsen e Ejifor sofrem do pouco trabalho das personagens. Ainda um
bom destaque para McAdams no bom balanço com a normalidade
O melhor – A forma
como o filme consegue simplificar um enredo tão complexo
O pior – O pouco
trabalho ou desenvolvimento de persoangens que deveriam ser
trabalhadas
Avaliação - B-
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