Quando foi anunciado
que Steven Spillberg se iria unir à Walt Disney para darel luz a
esta historia de Roald Dahl o mundo do cinema ficou na expetativa
pelo numero de pesos pesados que o filme reunia e principalmente por
se apostar numa junçao entre imagens reais e animação tambem ela
bem real. Após o lançamento num filme claramente apontado para os
mais pequenos o resultado critico embora positiva foi um pouco
contraditorio, porque muitos referiram que se tratava de um dos
piores filmes da carreira de Spilberg. Em termos comerciais contudo o
desastre foi mais rotundo principalmente nos EUA onde foi um
autentico desastre, num filme que claramente não marcara a
filmiografia nem do estudio nem do realizador.
Sobre o filme, eu
confesso que nem sempre adaptar historias conhecidas e magicas ao
cinema e tarefa facil, porque as descriçoes que preenchem o nosso
imaginario muitas vezes não permitem que o filme tenha o ritmo
adequado. Neste filme isso não acontece, rapidamente se da o
encontro entre as duas personagens mas depois o filme não consegue
manter o assunto ou o interesse numa duração claramente excessiva
para um filme com este conteudo, acabando por passar minutos e
minutos com frases emotivas mas que na essencia não dao nada ao
filme e torna-o num pastoso percurso aborrecido.
Por esse motivo
rapidamente concluiu que este filme esta longe de cumprir os seus
objetivos já que é muito aborrecido para as crianças, pela
duraçao, pelo longo periodo em que nada acontece, mas tambem não
tem conteudo para agradas os adultos, percebemos que se trata de uma
historia de amizade mas a grosso modo o filme não consegue nunca ter
mais que isso, já que nos parece que as ideias no filme se esgotaram
com o primor tecnico principalmente na criaçao da sua personagem
principal.
Pois e a nivel tecnico
que o filme consegue alguns dos louros, mesmo que na minha opinião a
forma nunca possa se sobrepor ao conteudo. E obvio que o filme
tecnicamente e irrepreensivel o que tendo em conta a historia era de
extrema dificuldade, mas com uma aposta num realizador como Spilberg
e num estudio como a Disney nada poderia falhar a este nivel e nisso
o filme e muito interessante principalmente no realismo das
gargalhadas digitais do gigante
A historia fala de uma
orfã que e levada por um gigante para o mundo dos gigantes e ali tem
de tentar sobreviver a tentativa dos outros gigantes a comerem, ate
conseguir um plano que permita que tudo fique mais normalizado.
O argumento já de si
da historia não é facil, e penso que o filme com o seu excesso
descritivo se torna todo ele mais dificil e incompreensivel, o que e
estranho principalmente porque o argumento e da autoria da
argumentista de ET, tirando a relaçao proxima entre as duas
personagens centrais o filme e vazio e a adaptaçao nunca consegue
fazer o filme resultar no ecra.
Spilberg e um dos
melhores senão o mais conceituado realizador do momento, dai que os
seus trabalhos pelo menos na realizaçao sao todos eles muito
perfecionistas, e neste caso com um grau de dificuldade elevadissimo.
Pena e que o argumento ou a escolha da historia não tenha
correspondido com os meios e com o realizador.
No cast, temos um bom
trabalho de Rylance na forma como da corpo a este ser animado, a
personagem tem muito da sua espontaneadade e da forma como actor e
natural, e o filme ganha com isto, por outro lado penso que Barnhill
não e uma escolha tão interessante falta alguma luz, o que para uma
personagem infantil e muito importante.
O melhor – O nivel
tecnico e interpretaçao do gigante
O pior – A forma como
o filme se torna incrivelmente aborrecido
Avaliação - C-
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