Saturday, October 29, 2016

The BFG

Quando foi anunciado que Steven Spillberg se iria unir à Walt Disney para darel luz a esta historia de Roald Dahl o mundo do cinema ficou na expetativa pelo numero de pesos pesados que o filme reunia e principalmente por se apostar numa junçao entre imagens reais e animação tambem ela bem real. Após o lançamento num filme claramente apontado para os mais pequenos o resultado critico embora positiva foi um pouco contraditorio, porque muitos referiram que se tratava de um dos piores filmes da carreira de Spilberg. Em termos comerciais contudo o desastre foi mais rotundo principalmente nos EUA onde foi um autentico desastre, num filme que claramente não marcara a filmiografia nem do estudio nem do realizador.
Sobre o filme, eu confesso que nem sempre adaptar historias conhecidas e magicas ao cinema e tarefa facil, porque as descriçoes que preenchem o nosso imaginario muitas vezes não permitem que o filme tenha o ritmo adequado. Neste filme isso não acontece, rapidamente se da o encontro entre as duas personagens mas depois o filme não consegue manter o assunto ou o interesse numa duração claramente excessiva para um filme com este conteudo, acabando por passar minutos e minutos com frases emotivas mas que na essencia não dao nada ao filme e torna-o num pastoso percurso aborrecido.
Por esse motivo rapidamente concluiu que este filme esta longe de cumprir os seus objetivos já que é muito aborrecido para as crianças, pela duraçao, pelo longo periodo em que nada acontece, mas tambem não tem conteudo para agradas os adultos, percebemos que se trata de uma historia de amizade mas a grosso modo o filme não consegue nunca ter mais que isso, já que nos parece que as ideias no filme se esgotaram com o primor tecnico principalmente na criaçao da sua personagem principal.
Pois e a nivel tecnico que o filme consegue alguns dos louros, mesmo que na minha opinião a forma nunca possa se sobrepor ao conteudo. E obvio que o filme tecnicamente e irrepreensivel o que tendo em conta a historia era de extrema dificuldade, mas com uma aposta num realizador como Spilberg e num estudio como a Disney nada poderia falhar a este nivel e nisso o filme e muito interessante principalmente no realismo das gargalhadas digitais do gigante
A historia fala de uma orfã que e levada por um gigante para o mundo dos gigantes e ali tem de tentar sobreviver a tentativa dos outros gigantes a comerem, ate conseguir um plano que permita que tudo fique mais normalizado.
O argumento já de si da historia não é facil, e penso que o filme com o seu excesso descritivo se torna todo ele mais dificil e incompreensivel, o que e estranho principalmente porque o argumento e da autoria da argumentista de ET, tirando a relaçao proxima entre as duas personagens centrais o filme e vazio e a adaptaçao nunca consegue fazer o filme resultar no ecra.
Spilberg e um dos melhores senão o mais conceituado realizador do momento, dai que os seus trabalhos pelo menos na realizaçao sao todos eles muito perfecionistas, e neste caso com um grau de dificuldade elevadissimo. Pena e que o argumento ou a escolha da historia não tenha correspondido com os meios e com o realizador.
No cast, temos um bom trabalho de Rylance na forma como da corpo a este ser animado, a personagem tem muito da sua espontaneadade e da forma como actor e natural, e o filme ganha com isto, por outro lado penso que Barnhill não e uma escolha tão interessante falta alguma luz, o que para uma personagem infantil e muito importante.

O melhor – O nivel tecnico e interpretaçao do gigante

O pior – A forma como o filme se torna incrivelmente aborrecido


Avaliação - C-

No comments: