Sunday, November 09, 2014

Interstellar

É conhecido o fascinio dos amantes do cinema por Nolan, não so Christopher como realizador mas principalmente do seu irmão Johnatan como argumentista. Os sucessos tem sido constantes numa conjugaçao constante de sucesso critico e comercial como poucos ou nenhum tem conseguido em Hollywood. Para este ano uma repetição da premissa, já que o primeiro fim de semana comercial e bem conseguido e criticamente mesmo longe da aceitação total e irrefutavelmente um sucesso critico.
Sobre o filme desde logo começo por referir que tenho dificuldades em gostar de filmes sobre aventuras espaciais ou sobre o espaço, dai que o principio basico do filme não era facil de me agradas, mas os primeiros minutos dao o melhor de Nolan, a capacidade de num curto espaço de tempo rechear o filme com personagens bem caracterizadas bons dialogos e intensidade relacional nas personagens. E assim continua ate ao filme ir para o espaço.
E tudo segue com cruzamentos explicaçoes metafisicas demasiado promonorizadas para a real intençao do filme, quase como se Nolan quisesse justificar o injustificavel e aqui começa a metafisica a juntar-se ao cinema e começa a mixordia, começa os caminhos demasiado complexos para que um atalho possa resolver, e temos a soluçao final, interessante para o espectador mas ao mesmo tempo demasiado complexa para ser totalmente satisfatoria.
Ou seja o filme resulta no mais primario do cinema, nas emoçoes, nas personagens na intensidade, mas torna-se quase indicifravel na compoente tecnica, na explicaçao no paralelismo de realidades, e pela primeira vez desde que temos Nolan como realizador temos uma encruzilhada que não se sai com perfeiçao.
A historia fala de um ex tripulante da NASA agora agricultor, que embarca numa missao de forma a encontrar um novo planeta para os habitantes da terra humanos passarem a residir lá, contudo vai.-se perceber que tudo e relativo a realidade onde nos encontrarmos.
E facil encontrar valor no argumento de Nolan nas personagens dialogos, e afins, e facil perceber a creatividade de um guião original, diferente e trabalhoso, mas se no particular o filme brilha no resultado final o sabor a confuso esta presente e isso e algo que não se espera de um argumentista como Nolan.
Cristopher Nolan tem aqui um dos seus trabalhos mais grandiosos na realizaçao talvez so batido pelo excelente Inception, mas aqui joga com mais meios e aqui quase tudo em realizaçao funciona, na escolha musical na forma como esta preenche o filme, tudo e conseguido.
No cast Maconahguey, esta em boa forma e o filme explora essa riqueza como actor emotivo, que nos ultimos anos conseguiu, e que o ano passado lhe valeu um oscar, numa interpretaçao intensa e forte, assim como Hathway que consegue conjugar com Nolan prestações que exploram a sua multiplicidade, e o filme gira em torno destas duas interpretações Damon, Chastain, Bentley, Cane e Aflect junior dao experiencia a uma guiao sustentado nos dois primeiros.

O melhor – A realização de Nolan.

O pior – A mixordia metafisica final



Avaliação - B-

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