John Le Carre é
conceituado nas obras de espionagem, e nos ultimos tempos tem-se
visto ser um dos autores mais adaptados nos ultimos anos com filmes
com algum sucesso. Este ano esta adaptaçao teve ainda mais um
elemento de destaque pelos piores motivos já que foi o ultimo filme
protagonizado como figura central por Seymor Hoffman. O resultado
critico e comercial foi interessante contudo parece pela sua estreia
precoce insuficiente para uma ultima apariçao do actor na noite dos
oscares que o chegou a consagrar.
Sobre o filme, a
espionagem politica e sempre filmes que requerem minucia e promenor,
e o filme tem o que faz com que o seu inicio seja lento sem nos dar
logo as vertentes e os verdadeiros intuitos dos seus personagens. E
quando pensamos que isso e um defeito porque o filme não e de
imediato sedutor, temos no final a prova que tudo tinha um objectivo
que permite que a sua conclusao seja mais forte e essa impressao num
filme policial ou thriller e sempre importante.
Mas mesmo valorizando
este truque que funciona o filme tem tambem defeitos principalmente
ao nunca encontrar um ritmo interessante, sempre demasiado pausado, a
falta de qualque força emocional no filme quando pensamos que vai
ter o filme muda a rota para outro lado e isso faz com que o filme
não adquira grande intensidade o que fundamental para qualquer
thriller.
Assim temos um filme
satisfaz que não coloca em causa a excelente carreira do seu
protagonista mas mostra as fragilidades das historias de Le Carre no
cinema já que todos os seus filmes parecem sofrer do mesmo problema.
A historia fala da
investigaçao dos serviços secretos americanos relativamente a um
jiahdista checheno prestes a receber uma grande quantia monetaria
quando perceber a inocencia tentam perceber os riscos de um valor
elevado que o mesmo esta prestes a receber.
O argumento e
interessante e maduro, principalmente como um todo não se deixa cair
em alguma ineficacia ou em facilitismos e recebe os lucros na parte
final, mesmo que por vezes pareça não tirar todo o proveito de
aspectos como personagens e dialogos.
A realizaçao a cargo
de Corbjin, é aceitavel sem grande risco mais uma vez numa cidade
europeia num registo que ele faz bem no dilema politico não e
brilhante mas tem um toque simples de autor que e sempre importante
em qualquer filme.
Por fim no cast Hoffman
não estava em boa forma e o filme demonstra bem sinais de algum
desalento e falta de força numa personagem que dava para mais, ao
seu lado tambem não existe papeis para mais destaques para alem de
presenças como McAdams e Brhul.
O melhor – A
conclusao
O pior – O
adormecimento lento do filme
Avaliação - C+
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