Desde que foi inicialmente exibido e muito bem recebido no sempre fundamental festival de Cannes, que este filme se tornou num dos favoritos naturais a luta pelos oscares, ou nao tivesse ao leme alguem tao proximo da critica como os Irmaos Cohen. Pese embora este facto os ultimos momentos do filme nesta corrida nao foram felizes, com a falha nos PGA e posteriormente a falha total nas nomeaçoes aos oscares onde apenas conseguiu pequenas nomeaçoes tecnicas pouco importantes. A isto reune-se uma pouca força comercial, de um dos filmes menos comerciais dos seus autores, pese embora tenha sido talvez o filme mais bem recebido pela critica no ano 2013
Sobre o filme podemos dizer que é o regresso total dos irmãos Cohen ao Indie ao exprimentalismo, aos argumentos que valem por cada conversa por cada cena muito mais pelo resultado final, pela congruencia ou logica das suas personagens e nisso temos os Cohen no seu melhor registo na forma como filme a personagem em Border Linhe em desespero e como isso e enriquecedor para dialogos absolutamente deliciosos, e ao seu lado uma serie de atritos para a personagem que funcionam na plenitude.
A este ponto une-se outra das grandes virtudes do filme, talvez o seu aspecto central a musica, e a forma como o filme permite em cada momento que as musicas sejam tocadas na sua plenitude e isso acaba por tornar o filme muito mais forte sentimental e dar-lhe a intensidade que este mais que nunca acaba por necessitar.
O lado negativo do filme e o seu alcance, quando se faz um filme pequeno, e este e um filme pequeno para minorias, o alcance do filme e tambem ele limitado em termos de riqueza moral, força e mais que isso alguma profundidade e seguimento de personagens que acabam inexplicavelmente por desaparecer sem nos percebermos muito bem a razao disso.
A historia fala de um cantor folk, perdido um pouco nos seus objectivos e no seu resultado que vai em dois dias tentar recuperar alguma força nao so na sua carreira mas acima de tudo na sua vida, e tentar resolver o conflitos bem presentes na sua vida.
O argumento e delicioso e é a força total do filme, as situações, os dialogos a dimensao da perosnagem central algum non sense de outras, as musicas e a envolvencia dao ao guiao a força natural do filme, pena e que nao seja ambicioso e dado mais momentos a algumas personagens que mereciam mais.
A realizaçao dos Cohen e tambem ela muito inteligente dotada de promenores ironia, conceito proprio, nao e o seu filme maior nem aqules onde podem mais brilhar mas a autoria e cunho esta bem cimentado.
Em termos de cast o filme funciona desde logo na sua escolha central Isaac tem uma excelente presença musical e intepretativa numa personagem dificil, que ele preenche completamente ganhando todas as cenas parecendo ter nascido aqui uma nova estrela de hollywood, ao seu lado pouco espaço acaba por existir para algum brilho que apenas Goodman e Mulligan consegue chamar a si
O melhor- O argumento
O pior - Alguma falta de alcance moral do film
Avaliação - B
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