Sunday, October 27, 2024

Never Let Go

 Num Outono completamente marcado por filmes de terror, eis que mais um surgiu de grande estudio, com Halle BErry como protagonista maior, numa fase mais calma da carreira. Este filme saiu com grande promoçao comercial, mas os medianos resultados criticos colocaram logo o filme com bastantes dificuldades. Comercialmente mesmo estrando quase sozinho no fim de semana os resultados foram dececionantes tendo em conta que o filme tinha claramente objetivos superiores.

Sobre o filme podemos dizer que o filme ate se introduz bem, na dictomia entre acreditar nas crenças da figura adulta ou nas duvidas dos mais pequenos, o filme consegue alimentar isso ate ao momento em que o paranormal começa a aparecer e ai o filme fica quase sempre demasiado preso a uma premissa sem grande capacidade de crescer, sendo que o filme vai resisitindo graças as interpretaçoes interessantes dos mais pequenos, crescendo o filme quando a personagem adulta desaparece.

O problema do filme e que e dificil perceber onde se encaixa, nao e suficientemente assustador para ser um filme de terror, e o horror apenas tem curtos momentos. EM termos de suspense é daqueles filmes que alimenta um pouco a sua conclusao, mas sem alimentar ate a revelaçao. e isso faz com que o ritmo baixo do filme acabe por nao ser o mais eficaz.

Por tudo isto um filme claramente mediocre sobre uma especie de terror espiritual que nunca consegue surpreender o espetador, o qual fica quase sempre preso em demasia a duvida do filme, mas que o filme nao consegue alimentar ao longo de toda a sua duração. Num ano quase hiperativo de terror este e um titulo frouxo entre muitos.

A historia fala de uma mae que tenta incutir nos deus dois filmes a ideia que tem que estar sempre ligados a casa onde moram para se verem livres de forças diabolicas, prendendo os movimentos a uma corda, ate que estes começam a duvidar da formula da progenitora.

No que diz respeito ao argumento podemos dizer que é aqui que residem os maiores problemas desde logo porque a historia nao e propriamente muito bem construida. Nota-se que os dialogos querem acima de tudo sustentar as partes, mas nao conseguem levar a duvida ate ao fim.

Aja e um realizador ja com alguns projetos em hollywood ligado essencialmente a um terror de segunda linha onde encaixa perfeitamente este filme, que tem no terror visual a sua unica tentativa o que e curto para um filme de estudio, que demonstra o porque de uma carreira numa segunda linha.

No cast Berry esta longe do epicentro da sua carreira que inclusivamente lhe valeu um oscar, Uma personagem limitada onde perde claramente o filme para os mais pequenos que acabam por ser o melhor vetor do filme, pena e que o argumento nao consiga na maior parte das vezes acompanhar a intensidade dos jovens atores.


O melhor - Daggs and Jenkins


O pior - A forma como o filme poderia jogar muito melhor com as duas hipoteses


Avaliação - C-

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