Saturday, October 12, 2024

Apartment 7A

 Decadas depois de Roman Polanski ter lançado o seu Rosemary's Baby um dos classicos de terror do cinema eis que a Paramount, diretamente para a sua aplicação trouxe uma especie de sequela, prequela ou spin off consoante o gosto, que estranhou essencialmente o facto de ser lançado na aplicação de pouco alcance. Criticamente as coisas nao foram brilhantes para o projeto com avaliações medianas, por sua vez comercialmente a Paramount + ainda nao tem a abrangencia para conduzir qualquer projeto a sucesso imediato.

Sobre o filme podemos dizer que começa com um ritmo interessante, na apresentação de personagens na densidade do acontecimento ate ao momento em que tudo se revela e ai o filme cai nos esteriotipos tipicos deste filme de posse deminiaca, onde apenas se salva determinados momentos do casal protagonista que ja tinha sido o segredo do primeiro filme, ja que tudo o resto segue a linha demasiado obvia..

O hiato temporal entre o filme original e este podera conduzir a que este nao seja totalmente presente, o filme nao necessita particularmente disto para alem da curiosidade ja que se cria por si so. Nao e propriamente um filme com grande novidade e risco, principalmente no que diz respeito a abordagem estetica onde fica claramente a ideia que em face do historico da historia poderiamos ter mais risco neste particular.

Fica o seguimento de um filme que parece que a maior parte das pessoas ira esquecer, quer pela mediania exagerada do filme mas essencialmente porque o veiculo de transmissão do mesmo nao permitiu a dimensao comercial que o deixasse ser significativo, sendo que em face do resultado mesmo com outra estrategia o desfecho dificilmente seria outro.

A historia segue uma aspirante a atriz de musical, que depois de uma lesao acaba por ser albergada por um casal simpatico, num apartamento onde tudo começa a correr bem, mas em troca de um segredo bem mais forte do que a mesma poderia em algum momento imaginar.

O argumento do filme e proximo da historia de base alias, a base e a mesma. O filme funciona bem na caracterizaçao e presença do casal protagonista, menor naquilo que e a intriga central que acaba sempre por ir ter ao lado mais simplista deste tipo de abordagens.

Para realizar o filme foi a tarefa entregue a Erika James uma jovem realizadora essencialmente de curtas que tinha a tarefa de tentar se aproximar ao trabalho de Polanski, sem o conseguir, O filme tenta ser musical, intrigante mas acaba por ser demasiado claro para o que quer ser, se calhar porque a fasquia pudesse estar demasiado elevada.

O cast e competente, Garner como todos conhecemos sem essa intensidade que o papel necessita mas acaba por ser em Wiest e Mcnailly que o filme tem os seus principais recursos na dualidade que se quer da personagem. Strugges funciona pior num ator que muitos ja pensaram que teria uma carreira bem mais promissora.


O melhor - O casal de protagonistas

O pior - Com o peso de um passado, o filme teria de ter muito mais impacto


Avaliação - C

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