Nesta fase de indefinição do cinema e dos serviços de Streaming, começa a ser cada vez mais normal ocorrer algumas alterações estratégicas na divulgação e distribuição dos filmes. Durante a produção onde o co protagonista de Jennifer Lopez foi sendo mudado, este pequeno filme tinha alguma ambições comerciais as quais se foram esbatendo ate ao lançamento em streaming pela Prime. Criticamente o filme foi recebido com indiferença e comercialmente apostou no mercado externo, ainda que não existe sobrevivência no grande ecrã em filmes diretamente lançados para streaming.
Sobre o filme podemos dizer que olhando para a sua narrativa e para os seus protagonistas, este e uma comedia de baixa qualidade, normalmente sem graça, que tenta sobreviver pelo lado mais descontraído e sem sentido de Jeniffer Lopez, mas que acaba por ser uma má comedia de ação, que nunca tem graça, e estereotipada e a ação e quase nada trabalhada.
Sobre o destino paradisíaco que o filme nos trás nas Filipinas e pouco mais, já que as personagens e os seus interpretes são de baixíssima qualidade, o desenvolvimento narrativo, ainda que com o twist final muito previsível, e pouco ou nada resulta de particularmente interessante na forma como o filme comunica com o espetador.
Parece-nos uma daquelas comedias de inicio de ano que tenta sobreviver pelo conceito dos seus protagonistas repetirem estilos. De novo quase ou mesmo nada, para além de uma ação de segunda linha e um humor que nunca é, algo que tem sido patente na carreira de Lopez na maioria das vezes e de Duhmel quase sempre.
A historia fala de um casamento numa ilha paradisíaca, que para alem da indefinição dos noivos torna tudo ainda mais difícil depois de um ataque pirata com um resgate elevado, que vai levar a uma luta pela sobrevivência.
O argumento é pouco ou nada interessante e inovador, é um conjunto de cenas conhecidas e já vistas pouco engraçadas, onde parece que as peças nunca encaixam. O filme torna-se muito repetitivo e isso acaba por lhe tirar ritmo, num filme já por diversas vezes visto em Hollywood.
Na realização, o projeto foi entregue a Jason Moore, um realizador de comedias que teve o seu trabalho mais visível em Pitch Perfect. O filme tenta ter uma produção elevada com imagens de grande estúdio mas pouco mais. É um estilo de trabalho que não torna competente nenhum dos seus obreiros.
No cast as personagens não pedem muito, mesmo assim já vimos Lopez e Duhmel com mais capacidade nestes registos vazios. Duhmel preencheu a carreira desta forma e dai o seu curto impacto, Lopez vive da imagem e a escolha de Kravitz como anti heroi acaba por ser completamente sem sentido em face dos poucos recursos dele como ator.
O melhor - As Filipinas.
O pior - A forma como o filme nunca consegue ser minimamente engraçado
Avaliação - D+
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