Jesse Eisenberg já confidenciou que tem o sonho de mais de ser um ator reconhecido ser também um argumentista e quem sabe realizador. Este seu pequeno projeto, o qual não interpreta acabou por ser lançado num parte para jovens realizadores do Festival de Cannes, com um elenco interessante mas apenas foi moderadamente bem recebido sem funcionar como alavanca para mais altos voos, acabando por ser apenas um ensaio. COmercialmente a falta de criticas de primeira linha acabaram por conduzir o filme para uma pequena estreia em Janeiro, e com resultados pouco interessantes.
O filme tenta ser um um conflito de gerações e prespetivas dentro de uma familia, com um elenco interessante principalmente Moore, mas que acaba por ser repetitivo. A distancia familiar entre a mãe o filho e descrito de uma forma demasiado grande quando não existe qualquer motivo, o que acaba por tornar o filme pouco coerente a não ser no exercicio de narcisismo dos dois personagens, sendo que o filme coloca de lado um dos elementos fundamentais ao entendimento de todo o filme, o pai.
O filme acaba por ter um tema relevante e que se deve pensar sobre ele, na forma como se cria barreiras com os mais proximos mas se quebram com os que estão mais longe, a questão e que o filme não funciona nos detalhes, principalmente da personagem juvenil, o qual tem sucesso mesmo que o filme demonstre uma falta de talento total do protagonista, e o filme parece esconder as personagens para a mais que obvia conclusão.
Por tudo isto temos um simples filme de um drama/comedia familiar sobre o que somos e a diferença do que queriamos ser. Em alguns aspetos o filme funciona mas torna as personagens demasiado rigidas ignorando outras. Isso da o filme que tem um impacto moderado nos pontos que quer ter, mas fica a ideia que o filme pensou de si proprio poder ir mais longe.
A historia segue uma assistente social numa casa abrigo, e o seu filho adolescente estrela das redes sociais que não tem espaço para partilharem momentos, sendo que a primeira procura essa proximidade com um filho de uma das suas utentes, enquanto o jovem tenta ter a força politica e ideologica da sua mãe para convencer a sua paixao.
Em termos de argumento a base estrutural do filme e os seus principios ate podem ser funcionais, mas fica a ideia que as personagens tem dificuldade em se movimentar para o seu epilogo, muito por culpa de demasiada rigidez na construçao das mesmas.
Eisenberg tem aqui a estreia num filme simples, com uma realização tipica de um cinema independente o qual ainda receoso deixa os momentos maiores para os seus interpretes. Fica a sensação que Eisenberg quer dar aqui mais foco ao seu plano como argumentista, demonstrando quase nada como realizador.
No cast apostar em Moore e sempre sinonimo de intensidade embora nos pareça uma personagem demasiado rigida e proxima do que nos ultimos tempos ela nos tem mostrado, tendo dificuldade em sair deste registo, numa carreira que nos parece num momento menos entusiasmante. Por seu lado o jovem Wolfhard ainda parece viver pelo sucesso de Stranger Things depois de alguns filmes onde a descontração exibida na serie recolheu alguns frutos, não tem particularmente evoluido nos filmes e nas interpretações.
O melhor - O esqueleto do filme tem pertinencia
O pior - Personagens demasiado estaticos nas suas posiçoes
Avaliação - C+
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