As comedias negras sempre tiveram algum impacto principalmente na forma como o cinema independente se expressa. Em pleno verão surgiu este pequeno filme, sobre o fundamentalismo dos hobbies, o qual foi apresentado em alguns festivais de pequena dimensão com algum sucesso critico, tendo avaliações positivas, sendo que comercialmente para um filme de pouca expansão os resultados ate foram competentes, muito por culpa de um Eisenberg que ainda tem algum valor comercial.
Sobre o filme podemos dizer que de principio a fim é mais peculiar do que funcional, sendo no entanto um filme com graça e com a curiosidade de satirizar com os fundamentalismos e dedicação que as pessoas fazem as pequenas causas. O filme funciona principalmente por culpa de personagem de Sensei que da a roupagem correta ao que o filme deve ser, caminhando o filme para o lado mais negro e independente que fazem o conceito resultar.
Do lado menos positivo parece-me claro que a personagem de Eisenberg acaba por ser mais do mesmo na carreira do ator, e que principalmente no seu inicio é demasiado patetica em busca da piada facil. Contudo depois de entrarmos no registo algo non sense do filme as coisas começam a resultar com originalidade sendo facil perceber que se trata de um dos bons filmes do ano.
Fica acima de tudo a mensagem e a critica bem pensada aquilo que muitas vezes acontece que e abandonar tudo por uma causa, o filme nisso e mestre muito por culpa de personagens e situações engraçadas, com um humor diferenciado e atual que faz com que o cinema ainda consiga ter alguma originalidade, pese embora nao seja sempre um filme coeso.
A historia fala de um contabilista isolado, solteiro que de repente depois de um ataque na via publica entra para o Karate para se tentar defender de eventuais novos ataques, altura em que começa a fazer da filosofia de karate a sua vida.
O argumento tem o grau de ironia que uma comedia negra deve ter, dialogos insolitos mas que acabam por ser engraçados e mais que isso personagens bem criadas para o objetivo. nao sendo uma comedia de riso continuo e curiosa e isso faz muita diferença.
Na realizaçao deste pequeno filme temos Riley Stearns um realizador desconhecido que tem aqui a sua obra mais competente num trabalho com a suavidade e contraposiçao que o filme quer dar. Esteticamente poderia ser mais trabalhado mas para um realizador quase desconhecido o filme ate funciona.
No cast parece-me claro que Eisenberg esta a ter dificuldade em sair deste registo que ja sabemos que encaixa na sua estetica e mais que isso nos tiques habituais. O filme funciona bem melhor com Nivola como um sensei bem criado que acaba por ser o bom equilíbrio do filme, demonstrando um bom momento de forma
O melhor - O carater satirico do filme.
O pior - O filme entra muitas vezes no lado non sense
Avaliação - B-
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