Ari Aster nos ultimos anos e principalmente depois do sucesso imbativel de Heriditary tem aqui a sua nova obra, mais uma vez com muito conceito que o diferencia da maior parte dos realizadores de um genero tão complicado como terror. Novamente Aster conseguiu na sua essencia conquistar grande parte da critica recuperando as avaliações positivas que tinha conseguido no seu filme anterior. Comercialmente as coisas voltaram a correr com alguma força tendo em conta que não e um filme com figuras de primeira linha.
A primeira coisa que é indesmentivel no cinema de Aster e que temos aqui um cinema de autor totalmente diferenciado do que a maioria faz, e mais que isso temos risco. Um realizador que se propoem em fazer um filme de terror em plena luz do dia e algo que não é obvio e que neste caso resulta, muito na linha do que tinha acontecido com Heriditario, Aster consegue levar as personagens para o seu limite com muita facilidade, e mais que isso a sua forma de filmar consegue tornar algo simples em assustador.
Posto isto eu confesso que depois em ambos os filmes um problema surge, que é o filme entrar demasiadas vezes numa dimensão demasiado paralela para ser compreensivel ou para ter mais impacto para alem do lado visual, o que aqui ainda se torna mais gritante tendo em conta a longa duração do filme.
Por tudo isto parece-me que Midsomar e talvez um dos filmes de terror com mais cunho proprio, embora nos pareça que em termos de argumento se perca demasiado em extravagancias que ajudam a criar um espirito de loucura instalada embora faça o filme perder algum do impacto imediato. A escolha pelo solesticio e absolutamente o trunfo do filme em toda a linha.
A historia fala de um grupo de amigos que se reune e desloca-se para uma comunidade na suecia de forma a estudar os costumes e tradiçoes de uma comunidade muito particular. Tudo começa a piorar quando percebem que as tradiçoes daquele grupo estão longe de ser minimamente convencionais.
EM termos de argumento este filme está longe de ser brilhante pese embora tenha um principio muito interessante fica a ideia que com mais objetividade e menos estravagancia o argumento poderia ter mais impacto para o resultado final, principalmente na construçao das personagens da dita comunicade.
Na realização Aster funciona nao so nas historias por si montadas nas suas caracteristicas diferenciadores mas acima de tudo por realizaçoes muito proprias com cunho de autor. Fazer terror com cor e som esta longe de ser facil e ele aqui consegue.
No cast um conjunto de jovens atores com Pugh uma das atrizes do momento a encabeçar um cast que não e propriamente muito aproveitado. Fica a ideia que as personagens poderiam ser mais trabalhadas e isso resultar em melhores interpretaçoes como acabou por acontecer com Collete em Hereditary. Reynor surpreende mais ja que se trata de um ator de uma segunda linha.
O melhor - O conceito e a realização
O pior - A forma como o filme acaba por ser perder em extravagancias numa duraçao muito longa
Avaçliação - C+
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