Wednesday, October 02, 2019

In the Shadow of the Moon

Num ano em que a Netflix tem estado particularmente ativa no lançamento nao so das suas produçoes mas tambem em algumas distribuições surgiu este Thriller policial futurista que acabou por passar algo despercebido na critica com avaliaçoes muito medianas, nao tendo tambem tido grande impacto comercial no que diz respeito a divulgaçao do formato.
Sobre o filme podemos dizer que este tem uma introduçao funcional na forma como cria o suspense e o enigma do que realmente acontece, e mais que isso na forma como nos da a personagem com os seus atributos mas mais que isso com os seus defeitos. COntudo com o passar do filme, ou seja, com os intervalos temporais o filme vai perdendo o norte, vai perdendo as suas qualidades para ser uma confusao pouco interessante com a introduçao de elementos completamente desligados do filme, começando a perder todo o impacto que o filme acaba inicialmente por ter.
Todos sabemos a dificuldade de fazer um filme com intervalos temporais e com viagens espaciais, mas parece que o filme poderia desde logo completar melhor os seus espaços pois fica a ideia que com o passar do tempo o mesmo acaba por perder o seu norte sendo a ultima fase do filme uma tentativa de minorizar danos algo que nos parece que ja surge demasiado tarde.
Fica a ideia que um filme corajoso deveria ser pensado mais como um todo, ficando a ideia que a objetividade e simplicidade que funciona melhor no seu inicio vai-se perdendo ao longo de toda a duração do filme resultando no thriller desligado, que tenta ter uma dimensao concetual que nunca consegue ter.
A historia fala de um policia que tenta perceber uma serie de mortes em serie, que se repetem a cada nove anos, numa altura em que a vida do mesmo vai sofrendo alterações este vai tentar desvendar o que esta por tras de tao misteriosas mortes.
O argumento do filme e arrojado mas na verdade nao funciona como um todo, a personagem central base de todo o filme vai-se perdendo com a duraçao e a cada compacto e mais que isso as explicaçoes para tudo o que vemos acabam por ser feitas a retalho para um resultado pouco competente.
Na realizaçao Jim Mickle e um jovem realizador com pouco mediatismo que tem aqui um filme que lhe poderia dar uma excelente realizaçao em face das diferente epocas que o filme passa, mas que acaba por nunca aproveitar isso, o que torna quase inaceitavel a oportunidade perdida.
Sobre o filme parece-nos um dos papeis exigentes pois tenta que a personagem passe por diferentes fases. Hallbrock parece ter intensidade mas a personagem nao acaba por fazer brilhar o que poderia em face do seu proposito, ficando na duvida se tal se deve a forma como a mesma foi escrita ou pela interpretaçao em si.

O melhor - O primeiro segmento

O pior - A forma como o filme entra no regime de bola de neve em tornar o argumento pouco interessante

Avaliação - C-

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