Sunday, June 09, 2019

Stockholm

Muitos muitas vezes questionam a origem do sindrome de estocolmo, pois bem este peculiar filme tras-nos a origem dessa designaçao numa historia de um assalto e sequestro com umas particularidades absurdas que teve lugar na suecia mas que iria para sempre marcar a designaçao da relação entre raptor e refem. Este filme produzido em 2018 nao foi propriamente um sucesso critico com avaliaçoes medianas, sendo que comercialmente a falta de figuras de primeira linha tambem nao permitiram que o filme tivesse grande visibilidade.
SObre o filme eu acho que mais que tudo rapidamente o mesmo encontra o caracter e o estilo correto para aquilo que quer relatar. Desde logo do ponto de vista comico e um filme com graça, que sabe utilizar o insolito de toda a situação para potenciar isso mesmo, um filme ligeiro, muitas vezes surreal e que acaba da forma mais previsivel.
Para ajudar este lado mais desocontraido do filme temos acima de tudo uma otima caracterizaçao e exploração da personagem central que acaba por pautar o registo particular do filme. Fica a sensaçao que este caracter quase satirico de toda a situação so e muitas vezes possivel num cinema independente que funciona bem.
Ou seja um daqueles filmes que vale muito por um argumento que mais que nos explicar as dinmicas de um assaltante e refens particulares, nos tenta explicar a dinamica da ligaçao entre os lados da questão de uma forma simpatica que mais que tudo consegue ser engraçada e curiosa.
A historia fala de um assalto a um dos bancos mais centrais de estocolmo por um poderoso americano cujo objetivo acaba por ser bem diferente do que ganhar dinheiro, acabando por criar empatia com os refens.
Em termos de argumento mais que uma narrativa brilhante, ou dialogos de primeira linha o filme consegue encontrar o tom perfeito para aquilo que quer contar e isso acaba por ser significativo na forma como o filme acaba por funcionar razoavelmente.
Na realizaçao temos Budreau um realizador que tinha como trabalho mais significativo um biopic musical tambem com Hawke que aqui tem um trabalho interessante, principalmente nas dinamicas nordicas nem sempre faceis de potenciar. A ver o que vem depois.
No cast Hawke esta num bom momento de forma e isso percebe-se numa personagem intensa, fora de sitio que ele encaixa perfeitamente nas suas caracteristicas. Rapace e Strong sao menos brilhantes mas cumprem para aquilo que o filme quer.

O melhor - O tom do filme.

O pior - O final poderia ser mais trabalhado

Avaliação - B-

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