Wednesday, June 12, 2019

I Am Mother

Num ano completamente ao ritmo total a Netflix nao tem apostado apenas nas suas produçoes individuais como tem lançado diversos filmes produzidos por companhias mais pequenas apostando numa distribuiçao diversificada. Uma dessas apostas foi este Sci Fi tradicional, que acabou por passar na critica ainda que de forma moderada, sendo que comercialmente nao me parece ter os melhores valores para ser uma das grandes vitorias do formato.
Sobre o filme, eu confesso que os filmes de Sci Fi com o lado apocalitico do extreminio da humanidade e principalmente a reconstruçao do mesmo em sociedades diferentes trouxe-nos ao longo do tempo alguns dos melhores filmes do genero que há memoria. Este filme começa bem, principalmlente na forma como potencia a ligaçao umbilical entre o ser humano e maquina num contexto totalmente controlado.
COm a inclusao do factor de desiquilibrio o filme nem sempre tem o norte por garantido, acabando muitas vezes por ser confuso, mesmo que isso acabe por ajudar ate certa fase em manter o suspense sobre as razões de cada um dos lados. COm a o desvendar do sucecidido parece-me claramente que o filme poderia e deveria ter sido mais bem trabalhado, quem sabe mais arrojado, e com um argumento mais criativo.
COntudo num genero que habitualmente e sempre dificil, temos um filme razoavel, que nos permite duas horas de entertenimentos, ainda que seja claro que o mesmo funciona bem melhor na primeira  do que na segunda fase. Fica a ideia que uma produçao melhor poderia dar  filmes os acabamentos que o tornariam mais relevante num ano cinematografico ate ao momento algo cinzento.
A historia fala de uma jovem criada por uma maquina, depois do extreminio da humanidade, que apos ter vivido sempre num ambiente controlado ve uma mulher entrar no seu espaço o que vai alterar toda a sua precepçao nao so sobre a sua vida, mas acima de tudo sobre as suas possibilidades.
O argumento parte de um principio criativo e coeso, que consegue ser bem trabalhado do ponto de vista emocional na primeira fase do filme. Na segunda o filme barallha-se demasiado entre os pontos de vista de cada lado, e a intensidade e riqueza emocional do filme vai-se perdendo numa conclusao que tambem ela deveria ser melhor.
Na realizaçao Spoutore tem aqui a sua extreia em longas metragens com alguma competencia, principalmente na idealizaçao do ser mecanico, e no lado apocalitico da terra. De resto nem sempre e um filme exigente, mas para primeiro filme esta longe de ser um mau arranque.
No cast o filme acaba por ser liderado por uma jovem Rugaard que e a grande surpresa do filme, pela versatilidade apresentada quer no lado dramaico mas tambem no lado mais de açao, tem um trabalho interessante que nos faz estar atento ao seu futuro. Swank mesmo nao estando no seu lado mais forte acaba por ser competente numa personagem pelo menos fisicamente exigente.

O melhor - Rugaard como protagonista.

O pior - O filme baralha demasiado os lados para nao aproveitar essa duvida na totalidade.

Avaliação - C+

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