Friday, May 25, 2018

The Escape

Este pequeno filme sobre uma tematica concreta sobre donas de casa e a forma como a vida fica circunscrita a esse mesmo ponto é um pequeno filme britanico que apenas em 2018 viu a luz do dia nos cinemas americanos com muito pouco visbilidade pese embora tenha sido um filme com excelentes criticas o que estranha o facto de nao ter participado principalmente em pequenos festivais de especialidade.
Sobre o filme eu confesso que o tema é inquietante a forma como uma mae de familia eixa de existir absorvida pelas suas tarefas em casa e na forma com que tudo se torna automatico aniquilando a sua existencia. E se esta muitas vezes realidade por si só é inquietante a forma como o filme nos dá a historia ainda torna tudo mais perturbados, principalmente na forma como o conflito da personagem e filmado a cada expressao de desconforto a cada momento, tornado algo como a familia um pesadelo na forma de ver da personagem e esta visao acaba por ser muito bem fornecida ao espetador.
Claro que o filme tem aspetos que moralmente condicionam muito o filme, principalmente na pouca definiçao da relaçao entre a personagem central e os filhos, que me parece demasiado longinqua pelo menos da realidade usual, o que de alguma forma acaba por colocar de lado alguma atualidade e pertinencia do tema, levando-o a um extremo principalmente na personagem.
POr tudo isto mesmo sendo um filme intenso, sobre algo que deve merecer reflexao parece-me que cai no exagero e no extremismo, passando rapidamente do tudo ou nada, tambem no facto do filme ja entrar numa fase de rotura deixa de lado um ponto que poderia ser importante como perceber realmente o que conduz as personagens aquele ponto.
A historia fala de uma mae de familia completamente agastada e sem reaçao perante as suas rotinas que tenta encontrar algo na vida que lhe de alento e alguma felicidade mesmo que isso coloque em questao a estabilidade da sua familia.
Em termos de argumento nao se trata de um filme com personagens de ponta, ou grandes dialogos, alias utiliza muitas vezes o silencio com forma de expressao e faz com sabedoria. O facto de entrarmos no filme com um comboio a meio nao me parece a melhor opçao para nenhum filme.,
A realizaçao do filme esta a cargo Dominic Savage um realizador britanico ja veterano mas com uma filmiografia quase desconhecida. O filme é intensdo pela escolha de aproximar muitas vezes a camara da expressao facial da personagem central. Nao sendo uma obra prima e um filme funcional.
No cast temos dois excelentes papeis de dois actores britanicos muito ligados a cinema de consumo rapido. Arteton é intensa, da a personagem tudo o que o filme quer que ela dê, principalmente no lado desligado. Cooper e o extremo oposto, a bomba relogio que balança bem, em dois dos melhores papeis de ambos.

O melhor - A intensidade e o peso que o filme consegue transmitir ao espetador.

O pior - No fim falta a componente moral assinalavel

Avaliação - B-

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