Wednesday, May 30, 2018

Strangers: Prey at Night

Dez anos depois de um pequeno filme de terror ter conseguido alguma dimensão surgiu a sua sequela, ou algo parecido com isso, ou seja uma repetiçao do conceito, num estilo de terror grotesco. Os resultados criticos foram semelhantes ao primeiro filme, uma mediania na recepção com um sublinhado ligeiro negativo, por sua vez comercialmente os resultados foram bem mais limitados, o que de alguma forma acabou por frustar as reais intençoes do filme.
Sobre a historia temos muito pouco de diferente relativamente ao primeiro filme, temos uma serie de personagens num contexto aterrador de uma colonia de ferias deserta, e temos tres psicopatas que simplesmente desejam matar tudo e todos ao som da musica. O filme nao tenta ser mais que as suas sequencias ja que nada explica relativamente a qualquer motivo das personagens nem tao pouco se preocupa muito em nos dar mais sobre as vitimas.
Por tudo isto eu confesso que estes filmes redutores sao fáceis, e ficam muito dependentes do contexto dos mesmos, o que acho que neste caso a falta de pessoas acaba por ajudar, e da forma de realizar, onde o filme aqui me parece bem mais limitado sem qualquer risco ou inovação na abordagem para alem de umas mascaras.
Mas o problema do filme e o sentido, penso que o terror psicologico seria bem mais intenso se os filmes nao tornasses os viloes em objetos sobrenaturais na capacidade de sobreviver. Tudo é exagerado na parte final e pensamos que tudo poderia ser bem mais logico nao perdendo a assinatura de simplicidade do filme que nao quer dar grandes explicaçoes. Mesmo em termos de terror esta longe das sequencias mais assustadores do genero.
A historia fala de uma familia que embarca para umas ferias numa colonia em epoca baixa, e que quando chega se ve deparada com tres psicopatas apostados em desitritifar por completo aquele espaço, iniciando uma luta pela sobrevivencia.
Em termos de argumento muito pouco, alias mesmo nada para alem da ideia de base, de resto sequencias de gato e rato e alguma agressividade numa historia que poderia ser escrita por um menor da escola primaria.
Na realização ROberts assume o cargo desempenhado por Bertino no primeiro filme, com pouco risco ou nenhuma inovação, limita-se a filmar raramente utilizando a camara como auxiliar do terror. Um realizador do genero mas que precisa de um filme referencia para outros voos.
No cast muito pouco, um elenco curto, onde basicamente se testa a capacidade fisica e pouco mais. E daqueles filmes onde os actores podem estar em piloto automatico.

O melhor  - Não ter espiritos malignos.

O pior - Ser tudo demasiado basico

Avaliação - C-

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