Tuesday, May 22, 2018

The Cured

O Reino Unido foi um dos paises que melhor conseguiu com o seu cinema dar a rampa de lançamento para os ZOmbies e mais que isso para a loucura do cinema e televisao por este fenomeno, principalmente depois do sucesso de 28 dias depois. Alguns anos mais tarde mais uma produçao das ilhas britanicas apostou nesta tematica com este pequeno filme que criticamente ficou pela mediania, sendo uma total nulidade em termos comerciais em face da dificuldade dos grandes publicos aceitarem filmes sobre este tema com poucos efeitos ou caracterização.
A primeira parte e a abordagem de The Cured ao assunto é diferenciadora e competente, a forma como tenta trazer para o filme o remorsso por uma condição não escolhida mas de impacto inultrapassavel é bem trabalhada no filme principalmente na formulação do seu personagem principal. Alias inicialmente e na envolvencia quase politica que o filme quer dar sobre o assunto, temos alguma originalidade, pese embora um ritmo algo lento que o filme adopta.
Contudo no final o filme não consegue permanecer com o seu conceito e acaba no tipico filme de sobrevivencia de zombies com sequencias de ação de violência, que o torna num modesto filme de zombies iguais a tanto outros, dando a sensação que desaproveita o trabalho meritorio inicial para cair no facilitismo da ação simples.
Ou seja parece que um filme que poderia ser uma abordagem diferenciadora e eficaz sobre um tema em concreto com componentes algo metaforicas no fim se deixa cair naquilo que todos esperam dos filmes de zombies, contudo como os meios são menores o impacto da ação e das sequencias tambem acabam por o ser, e o filme sai danificado dessa escolha.
A historia segue um jovem que depois de se ter tornado zombie por infeçao acaba por recuperar, contudo numa sociedade que coloca de lado as pessoas que padeceram dessa condiçao o mesmo tenta sobreviver à revolta dos iguais a si.
Em termos de argumento a abordagem inicial do filme é interessante, olhando com uma prespetiva diferente e mais que isso bem agilizada sobre o fenomeno. Parece contudo e que as personagens sao insuficientes para aguentar um filme tao racional e acaba por cair no obvio.
Na realização David Freyne é um desconhecido realizador que sem grandes meios não conseguiu dar ao filme o impacto visual que usualmente os filmes de zombies poderão ter. Mesmo assim opta por planos escuros, mas que não são suficientes para dar ao filme qualquer linhagem significativa.
Em termos de cast o filme não é de primeira linha, Page e Keeley estão em piloto automatico em papeis simples, sendo que o maior destaque vai para Vaughan Lawor com um papel intenso, fisico que acaba por captar a maior atenção das suas cenas.

O melhor - A abordagem inicial

O pior - O filme no fim ser mais um igual a tantos outros de zombies

Avaliação - C

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