Desde o momento em que o trailer e os primeiros posters deste filme tiveram a luz do dia, pensamos de imediato que estariamos perante uma parodia de acção, com uma vertente mais comica do que propriamente por um filme de mortes e seguimentos, o que fez subir a expetativa, num genero que quando resulta, normalmente consegue exibir alguns bons filmes. Nas avaliações criticas o filme tão teve grandes elogios acabando por resultar em avaliações medianas. COmercialmente as coisas foram ajustadas, sem grandes alaridos, pese embora tenha aproveitado o facto de ter estreado num dos momentos mais calmos do ano, que lhe permitiu a liderança no box office por um grande periodo de tempo.
Sobre o filme, eu confesso que gosto bem mais quandos os filmes sao comedias de acçao, do que filmes de acçao com alguma comedia, e neste caso estamos mais perante um filme que encaixa neste segundo grupo do que o contrário. O que isto resulta na analise do filme, é que temos muito mais seguimentos e tiros do que piadas, ou dialogos nesse sentido. Alias mesmo em termos humoristicos, pese embora o filme tenha alguns bons momentos, principalmente bem realizados e em contextos geograficos assinalaveis, nem sempre funciona o seu estilo de humor, caindo muitas vezes num sem sentido que acaba por fazer as parodias algo sem sabor.
Mas é obvio que é um filme com bons momentos, a sequencia em que a personagem de Ryan Reynolds se queixa num quiosque com uma sequencia de açao por tras de si, e um momento de primeira linha, quer pelo significado quer pelo envolvimento da realização, mas isto são pontas soltas de um filme que nem sempre e equilibrado, que tem um argumento de segunda linha e um cast de primeira.
Mas mesmo assim para o genero acaba por ter alguma intensidade, pese embora me pareça que a duraçao é longa, uma produçao envolvendo diversas cidades que tambem funciona de cartão de visita para as mesmas, mas que no final acaba por ficar aquem das expetativas. Mas nestes casos muitas vezes o problema nao se trata do filme, mas sim do que esperamos dele.
A historia fala de um guarda costas, que depois de ter falhado um trabalho, desce o nivel do seu serviço, ate que e contactado pela sua ex-namorada, funcionaria da interpol que lhe pede que faça segurança a um temivel assassino profissional no trajeto a um tribunal dos direitos humanos, ja que o mesmo vai testemunhar contra um temivel ditador.
O argumento é previsivel, tem alguns bons momentos, mas nem sempre e equilibrado quer em termos da narrativa em si, onde abusa das sequencias de açao, mas tambem em termos humoristicos onde balança algumas graças bem conseguidas com outras que nunca funcionam.
Na realização Patrick Hugues vem de um cinema mais musculado e isso nota-se na forma como da primazia as sequencias de acção tornando-as muito longas em deterimento de mais interação falada entre as persoangens. mesmo assim alguns bons momentos, como o acima descrito, com boa utilização das cidades e das suas caracteristicas. Ou seja pese embora com alguns defeitos parece-nos um realizador a seguir para filmes de alguma dimensao.
No cast, o encaixe dos protagonistas nas personagens e obvio. O lado dicotomico de Reynolds, que funciona muito bem na ação com humor, como se percebeu bem em Deadpool, e o lado badass que Samuel l Jackson faz como nenhum. Nem sempre funcionam bem juntos, mas no individual e no que o filme humildemente pese, as coisas resultam neste particular.
O melhor - A sequencia das lamurias de Reynolds
O pior - A forma como nem sempre a graça e eficaz num filme em que era fundamental este aspeto para o diferenciar
Avaliação - C
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