Tuesday, August 15, 2017

Kidnap

Dois anos depois de estar pronto e principalmente depois de muitas datas de estreia finalmente este thriler com Halle Berry viu a luz do dia, sem grande expetativa, quase silenciosamente pese embora ainda tenha conseguido distribuição Wide. Os resultados muito pobrezinhos desde logo criticamente com avaliações essencialmente negativas embora não desastrosas, mas em termos comerciais o grande foco do filme os resultados foram simplistas, pese embora não sejam tambem eles catastroficos.
Sobre o filme nada pode ser pior para um filme do que ficar na gaveta muito tempo, desde logo porque o contexto se altera mas mais que isso porque o cinema vai mudando o seu teor, e as figuras ficam mais ou menos conhecidas. Este e um filme do mais simplista que pode haver todo o filme se centra numa longa preseguiçao de uma mãe em torno do rapto de um filme, sem muitas explicações ou porque, o que o torna demasiado minimalista e com claros defeitos neste particular.
Alias o unico ponto onde parece que o filme realmente funciona e na caracterizaçao do desespero sempre bem trabalhado na personagem de Halle Berry que mesmo sendo na maior parte do tempo repetitivo acaba por ser ao mesmo tempo realista no desespero, mesmo que o filme nunca se preocupe em dar mais da personagem ou da envolvencia, sendo que chegamos ao fim sabendo apenas que se trata de uma mulher de armas.
Por tudo isto parece me um filme a todos os niveis limitados, um filme que devido a ser muito vazio de conteudo deixa tudo nas mãos daquilo que o filme pode valer na intensidade das suas sequencias de acção, o que nao sendo um filme de primeira linha tem dificuldade de se fazer notar neste particular resultando um filme frouxo, sem grande intensidade, previsivel e pouco trabalhado, que se ve mas nunca se gosta
 A historia fala de uma mae solteira que ve o seu filho ser raptado em sua frente começando a seguir o carro que tomou posse do seu filho, numa luta sozinha contra um poder que ela propria desconhece.
EM termos de argumento algo que ultimamente esta na moda que e o minimalistmo narrativo, ou seja uma sequencia explorada ate ao limite sem grande preocupaçoa quer por personagens mas principalmente por surpresas narrativas, aqui temos uma sequencia que dura toda a dimensao do filme
Na realizaçao o realizador espanhol Luis Prieto tem aqui o seu filme mais significativo em termos de dimensao, sendo mais um hispanico a chegar a meca do cinema. O resultado e curto, num filme que depende em demasia das suas sequencias de acçao o filme nunca consegue brilhar neste ponto. Dificilmente tera outra chance com esta visibilidade.
Num filme com um cast curto, todos os pontos estao em Halle Berry, alias ela domina o filme, tem os lados mais exigentes, e funciona na forma como consegue transmitir o desespero, e percetivel que se trata do unico apontamento de primeira linha que o filme consegue ter.

O melhor - O desespero de Halle Berry

O pior - Num filme tao vazio de inovaçao as sequencias de acçao sao demasiado pobres

Avaliação - C-

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