Underworld é daquelas
sagas que pese embora nunca tenha sido um sucesso os seus filmes,
produções não muito caras vão sendo rentabilizadas dai quea
estreia do franchising acaba por ser apostas naturais da produtora.
Este ano surgiu na primeira semana do mês o quinto capitulo que mais
uma vez colecionou avaliações bastante negativas, das piores da
saga e comercialmente, o resultado habitual mesmo sendo estreado no
sempre complicado mês de Janeiro.
Eu considero esta saga
uma das mais vazias que neste momento esta no ativo em hollywood um
pouco a semelhança de Residen Evil que tambem viu no mês de Janeiro
de 2017 novo capitulo ver a luz do dia. Neste filme mais do mesmo, ou
seja dois lados, a personagem central no meio, agora com um aliado
mais novo e batalhas interminaveis sem grande, ou mesmo nenhum
conteudo narrativo, em argumento de duas ou três paginas e efeitos
de uma segunda linha. Ou seja este é o filme esperado para um
franchising de baixa qualidade quase sempre repetitivo de filme para
filme que se tornou com o tempo um claro filme de serie B.
Alias neste filme somos
introduzidos a um clã que basicamente o filme se esquece por
completo de introduzir sabemos algumas das historias do seu passado
mas não percebemos os seus objetivos, e mesmo alguns pontos
referidos no filme sao esquecidos no minuto seguinte para fazer as
sequencias de acção funcionar, mesmo estas muitas vezes sem grande
norte ou espetacularidade, sobrando apenas o sangue, mas isso é
obvio sendo um filme de vampiros.
Ou seja sendo um
franchising que já os filmes anteriores estavam longe de ter
qualidadeé facil percebem que em termos de densidade narrativa este
acaba facilmente por ser o pior, o menos trabalhado, aquele que o
unico objetivo e amealhar mais um milhoes de euro a um filme gasto,
mas que faz sobreviver ainda aqueles que gostam de lycans e de
vampiros, mas que demonstra que alguns estudios e algumas historias a
ideias que já não eram muitas esgotaram-se por completo.
A historia continua a
seguir Selene, agora abandondada da sua raça por traiçao, apenas
unida com David, que acaba por perceber a emergencia de uma outra
guerra entre especies já que os vampiros tem no comando uma terrivel
discipula do antecessor. Começando uma guerra com o fundamente de
paz.
O argumento é um vazio
total, as novas personagens não tem inicio, as já existentes são o
que já conheciamos, em termos de dialogos ou estrutura narrativa o
filme atalha para batalhas interminaveis, ou seja pouco ou nenhum
argumento o filme tem.
Len Wiseman abandonou a
realizaçao entregando-a a Anna Foerster uma ex colaboradora de
Roland Emmerich, habituada a estar em grandes produçoes mas noutros
papeis, aqui mais do mesmo, planos escuros e pouco brilhantismo nas
sequencias de acção, onde o filme poderia ir para outros patameres.
Sublinha-se contudo que não é facil brilhar em filmes destes.
No cast nada de novo
Beckinsale faz carreira com esta simples personagem, Theo James, nas
suas dificuldades e limitações e o companheiro ideal numa
composição tambem ela limitada, e a escolha de Tobias Menzies como
vilão denota a pouca ambiçao do filme.
O melhor – Hora e meia de cinema rapido.
O pior – Ir no quinto
capitulo de uma saga que nunca foi competente
Avaliação - D
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