Os primeiros meses do
ano são normalmente aproveitados para os filmes de terror, sejam
eles de estudios maiores ou menores. Nos mais pequenos um dos filmes
que viu a luz do dia foi este Eloise, sobre o conhecido hospital
psiquiatrico de tecnicas no minimo invulgar que desapareceu há mais
de trinta anos consumido pelas chamas. Como a maior parte dos filmes
de terror de baixo custo o resultado critico foi um total desastre e
comercialmente a falta de figuras de uma primeira linha acabou por o
condenar a quase uma total inexistência.
Sobre o filme, o terror
é sempre um terreno interessante para ex figuras da televisão que
não conseguiram espaço no cinema fazer carreira. Este é o tipico
filme de qualidade nula, de uma produtora de baixo custo que tenta
fazer terror sem conseguir, E os problemas começam longo no ponto
basico do genero, ou seja a capacidade do filme impressionar ou
assustar os seus espetadores e simplesmente inexistente, o que de
imediato condiciona todo o tipo de impacto do filme junto de quem o
assiste.
Mas o problema do filme
não reside apenas neste defeito, em termos narrativos, tem algumas
das personagens mais esteriotipadas e desinteressantes que há
memoria, como o irritante Scott, e um paralelismo de realidade que
tem tanto de absurdo como sem sentido, tornando o filme mais que tudo
num emaranhado de situações sem ligação, sem climax e basicamente
sem qualquer interesse.
Se o terror de primeira
linha já ele tem dificuldade em nos dar obras no minimo diferentes
ou mesmo funcionais muito mais dificil e o terror de baixo curso que
sao em doses elevadissimas, de filmes que rapidamente desaparecem do
imaginario dos espetadores. Fica mais um registo e pouco mais de um
cinema cada vez mais exigente mesmo para filmes serie B
A historia fala de
quatro conhecidos que se deslocam para as ruinas de um hospital
psiquiatrico entretanto consumido pelas chamas de forma a tentar
encontrar a certidão de morte da tia de um deles de forma a poder
amealhar 1,2 milhões de dolares, contudo naquele espaço está ainda
bem vivas algumas memorias.
Em termos de argumento,
o que poderia ser um simples filme de terror, com a velha tecnica das
almas do passado, torna-se num paralelismo de realidades sem força e
muitas vezes demasiado absurda. Mas o pior de tudo são personagens
que mais que limitadas e inexistentes na sua história sao irritantes
em toda a extensão do filme.
Na realização Robert
Legato tem aqui a sua primeira experiencia na setima arte na
realizaçao depois de alguns trabalhos na televisao em series de
algum sucesso. O filme e um autentico floop mesmo neste ponto, sendo
a tentativa de realizaçao em cepia algo absolutamente primario.
No cast um conjunto de
actores fora de forma, e que se limitam a marcar presença em filmes
serie B, sendo este filme e os seus desempenhous justificativo da
carreira que nunca chegaram a ter.
O melhor – Ter menos
de 90 minutos
O pior – Ainda alguem
pensar que um registo destes pode funcionar
Avaliação - D-
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