Sunday, February 05, 2017

The Edge of Seventeen

Muitos perguntam ocasionalmente como é que um filme para adolescentes, ou melhor sobre a adolescência no tipico clima de filme de liceu consegue integrar algumas listas de melhores filmes do ano. Pois bem este filme produzido por James L Brooks conseguiu essa proeza de reunir um sucesso critico surpreendende para muitos com excelente avaliações. Comercialmente para o filme com uma expansão curta ate podemos dizer que os resultados foram consideráveis.
Sobre o filme quando um filme até pode ter objetivos curtos, ser algo previsivel no processo da narrativa central, mas preenche tudo isto com dialogos cómicos e de primeira linha, expressando com criatividade tudo o que significa as crises de uma adolescência, tem que resultar no louvor claro de um dos mais refrescantes e engraçados filmes do presente ano. É ao mesmo tempo um filme que consegue ter graça, sentido de humor, e tocar em diversos elementos da adolescencia quer em termos de conflitos quer em termos de interesses, conseguindo uma quimica imponente entre personagens e que faz deste filme sem duvida uma das melhores comedias do presente ano.
Muitos podem dizer mas claro que é um tipico filme de adolescentes, e ai eu concordo na base narrativa do filme não temos nada de particularmente diferenciador, no que diz respeito à base e ao destino das personagens, mas todo o processo faz o filme cumprir os seus objetivos com qualidade principalmente o de enterter e mais que isso nos dar excelentes e subtis momentos de humor simples, mas muito funcionais.
Isto é que um filme comedia deve ter, se bem que pouco abrangente para o tornar um filme de culto para o futuro, este é dos tais filmes que deveriam ser analisados como o funcionamento de um bom argumento, aquele que consegue tirar o maximo proveito da historia, dando-lhe o que realmente pode diferenciar, que são os momentos a momentos, e fica registado principalmente porque as nossas expetativas neste tipo de filmes nunca são de primeira linha.
A historia fala de uma jovem de dezassete anos, anti social, e com uma unica amiga, que entra em depressão depois desta começar a namorar com o seu irmão, o seu oposto, tentando ai encontrar uma nova forma de vida.
Em termos de argumento pese embora seja a historia conhecida da anti social, que se torna popular, podemos sublinhar que o trabalho dos dialogos do filme e dos momentos humoristicos funciona em pleno, tornando este arguemnto num dos mais vistosos do presente ano, principalmente assumindo uma historia de base algo rudimentar. O unico senão a fase final poderia e deveria ser mais gradual.
A realização de um filme de adolescentes não é normalmente muito dificil, mas aqui a estreante Kelly Fremon Craig tem optimos momentos como a sequencia final no cinema, um ou outro ponto em que destaca as qualidades interpretativas da sua protagonista. Um optimo primeiro filme que nos deixa agua na boca para os seguintes principalmente porque tambem o escreveu.
No cast a escolha da jovem Steinfeld é brutal, uma interpretação de mão cheia, exigente, nos quais demonstra todos os seus recursos que fazem delas uma das figuras principais da proxima geração. Tem momentos dramaticos funciona como comédia, enfim, merecia mais antenção nos prémios principalmente comparada com outras nomeadas, mas já sabemos a forma como as academias veem a comedia. Nos secundarios excelentes prestações de Harrelson, poucos como ele funcionam tão bem em papeis dicotomicos, também me parece ser um actor que já merecia algum reconhecimento e Sedgwick, no papel de mão em desespero.

O melhor – A possibilidade de fazer um grande filme com um argumento tão simples.

O pior – O final deveria ser uma transformação mais gradual


Avaliação - B+

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