Friday, February 20, 2015

The Last Five Years

Os musicais tiveram em 2014 um ano frouxo, e um denominador comum, ou seja Anna Kendrick, depois do seu sucesso musical seria facil perceber que seria uma escolha facil para o genero, o que aconteceu na grande produção Into the Woods e nesta adaptação teatral. O resultado neste filme foi misto se criticamente sem ser um espando o resultado ate acabou por ser na generalidade positivo, comercialmente a distribuição curta do filme e num mes pequeno como Janeiro acabou por tornar comercialmente esta obra como inexistente.
O musical e um genero dificil pela dificuldade de manter uma dinamica de um argumento exclusivamente cantado, e esse e o grande problema do filme principalmente quando o filme aborda duas linhagens temporais sobre os mesmos factos diferentes, ou seja ate o filme ser perceptível parece uma mixórdia de acontecimentos simples, sem grande ligaçao, mas que aos poucos vai tendo alguma cor, pena e que quando o filme se assume o impacto nao seja tao forte como seria se no inicio fosse conseguido.
Mas mesmo com este valor interinseco o filme tem alguns problemas desde logo musicalmente falta uma melodia forte mais do que ser falado, a musica em si nunca tem o poder para por si só dar força ao filme, nao sendo mais que uma musiquinha de fundo que da o contexto para as frases que sim, vao sendo cantadas.
Mesmo assim e principalmente pela reflexão sobre uma relação e os passos para a degradação da mesma, pela forma interessante com que o filme e montado através de dois caminhos que se juntam no meio do mesmo, e essa ideia e mesmo o valor artistico da forma como as sequencias sao filmadas acabam por ter um impacto interessante.
O argumento fala de uma relação de cinco anos, desde a sua criaçao, casamento e separaçao, dos dois pontos de vista com um iato temporal diferente.
O argumento e interessante mais que o valor das palavras cantadas que caem em algum facilitismo, a forma como a base e montada da ideia e claramente original ainda mais quando e potenciada numa forma musical, que funciona em toda a base. E original sem ser nunca fora de serie.
A realizaçao de Lagravese e simples, mas tem bons momento artisticos e sao o lado mais romantico do filme, os momentos musicais nem sempre sao de eleiçao mas o contexto do mesmo e bem trabalhado por um realizador experiente e sempre dado ao lado romantico da vida.
No cast Kendrick sabe cantar nao ha duvida, e sabe interpretar mas os seus agudos e algo que a mim pessoalmente nao me agrada, e existe um uso abusivo dos mesmos que tornam o filme demasiado estridente. Ao seu lado Jeremy Jordan aparece com tiques teatrais que ficam bem no filme mas que podem perder em termos da sua versatilidade como ator da 7 arte.

O melhor - A forma temporal de encontro do filme.

O pior - Os agudos de Kendrick

Avaliação - C+

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