Saturday, February 28, 2015

Kingsman: The Secret Service

Matt Vaugh e um realizador de decisoes arriscadas, por duas vezes abandonou um projeto garantido como X-Men para se dedicar a projetos pessoais, primeiro com Stardust e agora com Kingsman. Provavelmente perdeu muito dinheiro com ambos, mas fica na retina um estilo de cinema proprio, e ambicioso, os resultados criticos deste ultimo não foram tao brilhantes como os seus filmes anteriores e em termos comerciais um produto novo e sempre mais dificil do que um franchising já montado.
A virtude do cinema para massas e conseguir fazer um filme intenso, com carisma, graça e momentos de acção. Pois bem Vaugh tem aqui isso tudo e ainda lhe da tempo para uma realização de excelencia que o torna o mais comum de Ritchie e Tarantino, aliando a tudo isto a capacidade de ter um nivel satirico que já apresentara em kick ass e que volta a acentuar neste Kingsman.
E sobre este filme podemos dizer que e brilhante, em termos de argumento, no rismo pelo incorrecto, no carisma de persoangens consagradas ou não, mas acima de tudo na conjugação de imagens e musica que Vaugh faz como poucos. Ao final temos tudo o que um blockbuster tinha de ter acrescido de muitos elementos de autor. Kingsman e uma obra prima de Vaugh um dos realizadores que mais arrisca nos seus filmes a ate ao momento apenas com sucessos, este e talvez o seu filme mais conseguido.
E porque este filme funciona, porque tudo se encontra em sintonia, a abrilhantar tudo isto a magnifica sequencia da igreja uma das mais marcantes dos ultimos anos, e obvio que não e um filme de uma abrangencia total e tem uma historia tipica de um filme de acçao comercial, mas a forma como tudo o faz torna-o um filme completamente impar.
A historia fala de uma organizaçao secreta de cavalheiros britanicos, que tenta perceber as movimentaçoes de um temivel lider das telecomunicaçoes apostado em conquistar o mundo, no momento em que tentam encontrar novos membros para a equipa.
O argumento na sua base e simples, mas todas as ideias, dialogos, risco, situaçoes sao absolutamente unicas, a forma como o filme e britanico, e incorrecto torna-o uma obra de eleiçao e o melhor arranque para 2015.
Vaugh e um artista, apreendeu o melhor de Ritchie e traz um pouco de Tarantino, não tem medo do absurto e isso torna uma imagem de marca, neste filme temos de tudo, momentos absolutamente inesqueciveis do melhor realizador de filmes comerciais do momento, o qual gosta de arriscas, e de ter o seu cunho proprio.
No cast Firth aproveita o seu lado mais serio da melhor maneira neste filme, funciona como humor e principalmente como carisma, a aposta no jovem e desconhecido Egerton como protagonista e um sucesso completo, um jovem com carisma e que encaixa nos dois momentos do filme.

O melhor – A forma unica de Vaugh fazer cinema

O pior – O argumento base ser simplista


Avaliação - A-

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