Retratar a historia de uma assassino em serie nunca é uma tarefa facil no cinema nem normalmente os filmes que se propoem a esta tarefa são grandes sucessos. O ano passado mas apenas lançado em estreia nos cinemas neste ano surgiu a historia de um assassino sedeado em plena luta de mafias conhecido por Iceman, que deu origem a este filme, presumindo-se que o mesmo tenha assassinado mais de 100 pessoas. O resultado deste filme foi bem melhor criticamente do que comercialmente muito pelo facto de ser um filme mais vocacionado para o primeiro ponto.
Sobre o filme podemos dizer que tentar retratar em todos os contextos a personalidade de alguem que facilmente ao longo da vida matou mais de 100 pessoas nao e tarefa facil e o filme percebe essa dificuldade, tentando mais que um retrato fiel da perosnagem uma dictomia entre aquilo que ele fazia e a sua vida familiar um pouco como antitese de ambas. E nesse particular mais que competente o filme e chocante pela distancia que consegue definir e bem entre os dois tipos de personagens.
Mas a mais valia do filme encontra-se na forma com que a persoangem é encaixada e definida em todos os momentos, muito pela boa prestação do seu protagonista que com a intensidade que por exemplo lhe faltou em Zod, dá uma pluralidade fortissima à personagem central carregando consigo todo um filme, bem executado nos seus proprositos nem sempre faceis de assumir, mas que resultam num filme pesado, ou nao fosse a tematica do mesmo uma realidade dura, mas também um filme forte em termos de intensidade narrativa e emocional.
Como o lado mais negro e negativo do filme um pouco o facto do filme na forma como os homicidios ocorriam ser pouco trabalhado pouco enfase dado as formulas que este tinnha para conseguir que os seus homicidios passassem despercebidos e o lapso final de nao conseguir dar qualquer destino a personagem de Roy, um esquecimento importante bem como nas tag lines finais, à propria familia do protagonista, mesmo assim e com alguns lapsos estamos perante um filme corajoso e competente, que mesmo sem deslumbrar demonstra que se pode fazer bons filmes com historias nao tao simpaticas.
O filme fala da forma com que Richie um polaco sedeado nos USA acaba por se tornar num assassino profissional e ao mesmo tempo um homem de familia onde os dois papeis estao totalmente separados sem qualquer ligação na sua vida.
O argumento podemos dizer que e complexo bem escrito, mesmo que nem sempre o elemento veridico seja totalmente potenciado o certo e que o filme tem uma boa exploração da personagem central dotando de varias dimensoes, e em determinados momentos de dialogos de primeira linha.
A realização não tendo os meios claros de um cinema de estudio é a possivel por vezes demasiado escura, mas sempre com algum rigor temporal, não podemos dizer que e o elemento mais forte do filme, mas não danifica em nada o seu resultado final.
O cast tem em Shannon a frieza e o terror que o mesmo actor sempre transmitiu em personagens semelhantes e que lhe faltou em Zod, aqui domina o filme em todas as pontas numa interpretação do mais intenso e dificil deste ano. E emotivo quando tem que ser frio e letal e na parte final totalmente deslumbrante na confissão a seu lado um Evans surpreendente numa personagem mais facil, mas que nao deixa de sair da sua rotina, já Liotta e Ryder encontram-se mais dentro do habitual sem qualquer ponto de particular registo.
O melhor - A intensidade do protagonista
O pior - As poucas direções finais muitas personagens simplesmente caem.
Avaliação - B-
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