Desde que o projecto foi anunciado, que a expectativa em torno do primeiro grande projecto como realizador da figura de 30 Rock que o mundo da comedia esperava com ansiedade o resultado que iria surgir, ainda para mais pelo cast juntando Carey e Carrel, e pelo mundo da magia como pano de fundo. logo nas primeiras criticas percebeu-se que a unanimidade estaria longe do que conseguiu com a serie de referencia de humor, e ainda pior se tornou quando o filme acabou por efectuar um penoso trajecto comercial que tornou rapidamente este filme numa das maiores desilusões comerciais deste inicio de 2013, defraudando os que esperavam algo mais deste filme.
Sobre o filme podemos dizer que é uma comedia com pontos originais e inteligentes que funcionam com um humor simples quase tradicional mas depois principalmente na construção narrativa cai num elemento demasiado basico que chega a tornar-se saturante, princiapalmente na dinamica relacional entre personagens, ou seja por vezes parece que estamos perante um filme com um humor inteligente e por vezes caimos num humor sem sentido, pateta, para alem dos truques de face de Carey omnipresentes e nem sempre funcionais pelo menos neste filme.
FIca a sensação que o filme quer agradar a toda a gente em termos de comedia e perde uma ocasião para termos uma comedia engraçada curiosa, com o atractivo de ser facil de ver e apelar a creatividade pelo menos nas sequencias de magia, contudo por vezes os estilos são demasiado misturados e o familiar torna-se demasiado confuso.
Mas o filme tem riqueza moral bem assimilada na preservação da tradição, na paixão pelas coisas, na simplicidade de observação e amizade, como as comedias devem ter a liçao moral esta bem estudade e bem cimentada no filme ao longo de todo o seu trajecto, pena é que a indecisão de humor e uma historia de base demasiado simplificada com atalhos algo mal executados ponham em causa o resultado final.
A historia fala de um mágico, que devido ao sucesso deixa de se preocupar pois acha-o natural, com o desprezo ve surgir uma nova vaga de magia por parte de um executante arrugante e uma forma diferente de estar, conduzindo-o à miseria, ao ter de reconstruir a carreira vai ter novos desafias para um objectivo comum.
O argumento se por um lado consegue reitirar o melhor em termos humoristicos das personagens principalmente em situações à parte perde pela forma como atalha determinados pontos como as mudanças nas personagens que surgem sem sustento o que é sempre um handicap para qualquer filme, tambem nos parece que por vezes tem dificuldade de utilizar o humor em palavras.
A realizaçao e simples o maior problema e conciliar as sequencias de magia, mas consegue com Las Vegas por tras tudo parece facil e aqui é mesmo, num filme que em termos de realizaçao funciona a meio gás.
O cast tem um Carrel no seu tipo mais base, Carey com as suas caras em personagem excentrica habitual pelo lado negro, contudo parece-nos que Carey consegue dominar o filme, e isso é porque é melhor humorista e acima de tudo tem mais luz, Carrel ainda é um fenomeno a estudar como humorista. Buscemi é sofrivel num papel longe do que esperamos dele, e por fim Arkin num espaço mais soft que faz falta as suas carreiras.
O melhor - Alguns a parte humoristicos de excelente qualidade, como o Cambodja.
O pior - Carrell conduz sempre o humor para demasiado soft
Avaliação - C+
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