
Sobre o filme podemos dizer que é uma comedia com pontos originais e inteligentes que funcionam com um humor simples quase tradicional mas depois principalmente na construção narrativa cai num elemento demasiado basico que chega a tornar-se saturante, princiapalmente na dinamica relacional entre personagens, ou seja por vezes parece que estamos perante um filme com um humor inteligente e por vezes caimos num humor sem sentido, pateta, para alem dos truques de face de Carey omnipresentes e nem sempre funcionais pelo menos neste filme.
FIca a sensação que o filme quer agradar a toda a gente em termos de comedia e perde uma ocasião para termos uma comedia engraçada curiosa, com o atractivo de ser facil de ver e apelar a creatividade pelo menos nas sequencias de magia, contudo por vezes os estilos são demasiado misturados e o familiar torna-se demasiado confuso.
Mas o filme tem riqueza moral bem assimilada na preservação da tradição, na paixão pelas coisas, na simplicidade de observação e amizade, como as comedias devem ter a liçao moral esta bem estudade e bem cimentada no filme ao longo de todo o seu trajecto, pena é que a indecisão de humor e uma historia de base demasiado simplificada com atalhos algo mal executados ponham em causa o resultado final.
A historia fala de um mágico, que devido ao sucesso deixa de se preocupar pois acha-o natural, com o desprezo ve surgir uma nova vaga de magia por parte de um executante arrugante e uma forma diferente de estar, conduzindo-o à miseria, ao ter de reconstruir a carreira vai ter novos desafias para um objectivo comum.
O argumento se por um lado consegue reitirar o melhor em termos humoristicos das personagens principalmente em situações à parte perde pela forma como atalha determinados pontos como as mudanças nas personagens que surgem sem sustento o que é sempre um handicap para qualquer filme, tambem nos parece que por vezes tem dificuldade de utilizar o humor em palavras.
A realizaçao e simples o maior problema e conciliar as sequencias de magia, mas consegue com Las Vegas por tras tudo parece facil e aqui é mesmo, num filme que em termos de realizaçao funciona a meio gás.
O cast tem um Carrel no seu tipo mais base, Carey com as suas caras em personagem excentrica habitual pelo lado negro, contudo parece-nos que Carey consegue dominar o filme, e isso é porque é melhor humorista e acima de tudo tem mais luz, Carrel ainda é um fenomeno a estudar como humorista. Buscemi é sofrivel num papel longe do que esperamos dele, e por fim Arkin num espaço mais soft que faz falta as suas carreiras.
O melhor - Alguns a parte humoristicos de excelente qualidade, como o Cambodja.
O pior - Carrell conduz sempre o humor para demasiado soft
Avaliação - C+
No comments:
Post a Comment