A época de Natal é sempre tempo para algumas comedias,
relacionadas com família e com o reencontro entre familiares, num contexto de
um género de filmes mais para toda a família e mais sincera na sua forma de
fazer humor, entre elas este ano surgia este road trip que marcava o regresso
de Streisend ao protagonismo. Contudo os resultados estiveram longe das
melhores previsões a todos os níveis, comercialmente o filme foi um autentico
flop longe do que outras comedias com temáticas semelhantes conseguiram e criticamente o caminho da
desilusão foi o mesmo.
Sobre o filme podemos dizer que para um road trip ao filme
falta-lhe o essencial que é dar a si a vantagem e um bocadinho onde os filmes
passam pois bem neste isso nunca e utilizado ou seja a zona onde os
protagonistas se encontram e apenas um contexto indiferenciado para as
situações não aproveitando em forma nenhuma uma das maiores vantagens de um
filme assim, e este ponto poem todo o peso do filme em torno da dupla de
protagonistas e do que estas fazem.
E é aqui que reside o maior problema do filme, que é o facto
de mesmo sendo assumidamente uma comedia nunca consegue ser minimamente
engraçado e para um filme onde a comedia é anunciada e não aparece, sendo
sempre um filme cinzento como a sua personagem principal que nunca consegue dar
o colorido que o filme precisa.
E por fim a previsibilidade ou seja um filme que na sua
parte final utiliza a formula sempre anunciada e de maneira desgastante não
consegue no fim criar qualquer tipo de impacto, num filme frouxo, pouco
engraçado, aborrecido, que utiliza um humor desactualizado, que não funciona,
ou seja, os únicos pontos em que o filme consegue funcionar e nas dinâmicas
diferentes de emprego que o protagonista aborda, que demonstra estudo no tema e
pouco mais
O filme fala de um jovem empreendedor, que decide fazer uma
road trip para tentar vender um produto por si criado, a isto une um outro
objectivo da viagem que é dar à sua mãe um encontro com o amor da sua vida e a
pessoa que esteve na origem do seu nome, mas a química entre os dois está longe
de ser natural.
O argumento do filme fala no seu pilar principal que é fazer
totalmente um filme pensado para fazer rir, e não consegue nunca o seu
objectivo por culpa de todos os aspectos do argumento historia, personagens e
diálogos falham completamente.
A realização é simples maioritariamente dentro do carro da
um teor próprio ao filme, se bem que sem grande aprumo ou risco não é por aqui
que o filme não funciona, e apenas não e mais vistoso porque com isto o peso
fica nos diálogos e estes estão longe do sucesso.
O cast dá-nos um Rogen cansado fora de forma numa personagem
pouco interessante que ele não consegue erguer, perdendo sempre tudo para
Straisend como uma personagem mais agradável e colorida mas mesmo assim longe
de criar qualquer tipo de força na mesma, não e no cast que o filme ganha
qualquer tipo de força
O melhor – O estudo pelas estratégias de captação de atenção
O pior – A falta de graça dos diálogos
Avaliação – D+
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