Monday, April 22, 2013

The Guilt Trip


A época de Natal é sempre tempo para algumas comedias, relacionadas com família e com o reencontro entre familiares, num contexto de um género de filmes mais para toda a família e mais sincera na sua forma de fazer humor, entre elas este ano surgia este road trip que marcava o regresso de Streisend ao protagonismo. Contudo os resultados estiveram longe das melhores previsões a todos os níveis, comercialmente o filme foi um autentico flop longe do que outras comedias com temáticas semelhantes  conseguiram e criticamente o caminho da desilusão foi o mesmo.
Sobre o filme podemos dizer que para um road trip ao filme falta-lhe o essencial que é dar a si a vantagem e um bocadinho onde os filmes passam pois bem neste isso nunca e utilizado ou seja a zona onde os protagonistas se encontram e apenas um contexto indiferenciado para as situações não aproveitando em forma nenhuma uma das maiores vantagens de um filme assim, e este ponto poem todo o peso do filme em torno da dupla de protagonistas e do que estas fazem.
E é aqui que reside o maior problema do filme, que é o facto de mesmo sendo assumidamente uma comedia nunca consegue ser minimamente engraçado e para um filme onde a comedia é anunciada e não aparece, sendo sempre um filme cinzento como a sua personagem principal que nunca consegue dar o colorido que o filme precisa.
E por fim a previsibilidade ou seja um filme que na sua parte final utiliza a formula sempre anunciada e de maneira desgastante não consegue no fim criar qualquer tipo de impacto, num filme frouxo, pouco engraçado, aborrecido, que utiliza um humor desactualizado, que não funciona, ou seja, os únicos pontos em que o filme consegue funcionar e nas dinâmicas diferentes de emprego que o protagonista aborda, que demonstra estudo no tema e pouco mais
O filme fala de um jovem empreendedor, que decide fazer uma road trip para tentar vender um produto por si criado, a isto une um outro objectivo da viagem que é dar à sua mãe um encontro com o amor da sua vida e a pessoa que esteve na origem do seu nome, mas a química entre os dois está longe de ser natural.
O argumento do filme fala no seu pilar principal que é fazer totalmente um filme pensado para fazer rir, e não consegue nunca o seu objectivo por culpa de todos os aspectos do argumento historia, personagens e diálogos falham completamente.
A realização é simples maioritariamente dentro do carro da um teor próprio ao filme, se bem que sem grande aprumo ou risco não é por aqui que o filme não funciona, e apenas não e mais vistoso porque com isto o peso fica nos diálogos e estes estão longe do sucesso.
O cast dá-nos um Rogen cansado fora de forma numa personagem pouco interessante que ele não consegue erguer, perdendo sempre tudo para Straisend como uma personagem mais agradável e colorida mas mesmo assim longe de criar qualquer tipo de força na mesma, não e no cast que o filme ganha qualquer tipo de força

O melhor – O estudo pelas estratégias de captação de atenção
O pior – A falta de graça dos diálogos
Avaliação – D+

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