Durante muitos anos os filmes sobre serial Killers fizeram as delicias nos adeptos do cinema muitas vezes resignados pela critica o certo e que este tipo de filmes acabou por se tornar moda no final dos anos 90 contudo acabariam por ser abandonados. Por isso e que este The Call tras algo saudoso na sua formula. Contudo os resultados foram medianos criticamente pese embora as avaliações tenham sido na generalidade positivas as mesmas não foram entusiasmantes e comercialmente o registo pese embora tenha sido significativo não foi vincado.
Sobre o filme podemos dividir a sua analise em dois pontos desde logo em termos de entertenimento o filme consegue prender o espectador ao ecra do inicio ao fim com alguns dos melhores pontos dos filmes de serial killes como a violencias a loucura e mesmo assim o desespero. A este ponto junta-se o interesse da base do filme centrado numa central de atendimento de telefone de emegência que da ao filme a creatividade quase semelhante a que Shumacher ja tinha dado na sua cabinte telefonica, contudo desta vez temos um filme bem mais activo.
O ponto mais negativo do filme é que para determinados propositos do filme funcionarem muitos aspectos são exagerados ou mesmo impossiveis de acontecer na realidade de forma a permitir o alongamento do filme e mesmo a sua conclusão num confronto final, aqui o filme peca pela falta declarada de algum rigor que poderia ser importante para o conduzir para um patamar mais elevado.
Mesmo assim estamos perante um filme com algum valor, facil de ver que permite ao espectador passar um bom tempo junto ao ecra, mesmo que em termos de densidade e riqueza moral o filme não seja espantoso, ou seja um filme que ganha grande parte do seu valor na ideia e no contexto onde se insere e o restante de ser simples nos processos.
A historia fala de uma telefonista da 911 que acaba por assistir a execução de uma jovem por um psicopata em directo no outro lado da linha, alguns meses mais tarde uma situação semelhante ocorre onde tem que ajudar uma jovem a tentar sobreviver das acções deste mesmo individuo.
o argumento tem como sua maior riqueza o corpo ou seja a sua formula mais do que priopriamente a sua execução já que aqui nos parece que o filme nem sempre é muito funcional, principalmente em alguns atalhos ou vias que segue que acabam por lhe tirar algum realismo o que acaba por ser importante. Não e um filme rico em dialogos ou personagens mas acaba por não se ressentir disso.
A realização é bem planeada arriscada nem sempre muito estetica mas quase sempre funcional e nisto denota-se que Andersson e um realizador com futuro como ja o tinha demonstrado principalmente em Maquinista mas que tarda em se afirmar no grande ecra ja que no pequeno ecra começa a ser uma coquelucnhe, neste filme não é vistoso mas demonstra qualidades a explorar.
O cast e pouco colocado a prova. Berry funciona sem deslumbrar mas demonstra algumas qualidades para heroina de acção e Breslin tenta ganhar o seu espaço ja como adulta uma transição dificil e que temos de ser justos não sera com papeis limitados como este que ira conseguir.
O melhor - O mundo do 911
O pior - A falta de realismo de determinados pontos para alongar o filme
Avaliação - C+
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