Tuesday, April 16, 2013

Oblivion

Era conhecido que para 2013 a super estrela Tom Cruise se dedicou à ficção cientifica, sendo que o primeiro de duas estreias que vai lançar seria este Oblivion, cujo trailer causou boa impressão pelos espantosos efeitos especiais e pela forma como deixou o planeta terra. A uma semana de estrear nos EUA e com uma estreia ambiciosa comercial pelo resto do mundo, podemos dizer que as prespectivas para o novo filme de Cruise são boas, ja criticamente as coisas não foram tão unanimes com mediania na maior parte das avaliações.
Quanto ao filme podemos dizer quer dos filmes mais recentes protagonizados por Cruise, é aquele que me pareceu mais monotono, e pese embora a riqueza creativa que esta subjacente ao genero parece claramente que falta algum dos pressupostos fundamentais para um bom filme de entertenimento, desde logo humor, o filme parece sempre estar numa toada seria gastando os seus unicos dois apontamentos num trailer, e depois a forma como as proprias sequencias de acção acabam por ser repetitivas, o que torna o filme quer no seu inicio quer mesmo no seu fim algo monotono e aborrecido.
Por outro lado na creatividade podemos dizer que o principio é bom que alguns twists são conseguidos principalmente as revelações iniciais que introduzem os dados de jogo, mas posteriormente o filme torna-se algo previsivel, contudo parece-nos claramente que com a clarificação e união de algumas peças o filmes adquira mais qualidade que inicialmente parece não ter objectivo de chegar.
Como positivo a riqueza estetica do filme, e a forma madura com que o filme apesar de tudo não consegue deixar pontas soltas, o que é um ponto dificil e torna alguns filmes mais ricos, pela forma com que todos os pormenores acabam por ter relevancia ou não ser esquecidos em si proprios.
O filme fala de um casal que apos uma disputa que destroi a terra e a lua acaba por serem funcionarios dos sobreviventes agora fora da terra para que esta consiga fornecer energia ao local onde se encontram, contudo algum permanece na terra apostado em contrariar esta dinamica.
O argumento é complexo bem criado, dificil e funciona principalmente como obra literaria bem mais certamente como um filme de entertenimento pois o filme acaba por ser monotono mesmo nas personagens e por algum vazio dos dialogos principais e alguma previsibilidade, que não tira contudo a riqueza de alguns aspectos e acima de tudo a forma com que o filme aborda o promenor.
A realização de Kosinki é de bom nivel, consegue em si trazer uma riqueza estetica de um realizador que não tinha deslumbrado numa estranho Tron, aqui apresenta-se em melhor nivel com um bom imaginario com riqueza estetica e realismo com promenores futoristas de eleição.
O cast é facil, o filme pouco ou nada exige, num Cruise longe do que ja conseguiu fazer e ainda recentemente num papel vazio e facil, ao seu lado a quase paralisada Kurilenko, que tem de mostrar bem mais para justificar a escolha de Mallick, depois Freeman para oferecer algum carisma ao filme, que Cruise nem sempre consegue dar.

O melhor - A riqueza tecnica.

O pior - A falta de um humor que tornasse o filme mais suave.

Avaliação - C

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