Saturday, January 06, 2024

The Hunger Games: The Ballad of Songbirds and Snakes

 Depois de a primeira leva da saga se ter tornado num sucesso instantaneo do cinema, muito por culpa de um primeiro filme bastante eficaz e uma protagonista que se tornou numa figura de referencia em Hollywood eis que surge a sua prequela baseada na personagem vila da primeira parte da saga, apostada em trazer de novo os jogos de fome para a ordem do dia no cinema. Este novo filme, sob a orientaçao de Lawrence que ja tinha orquestrado grande parte dos primeiros filmes passou na critica com mediania, mas comercialmente o filme resultou ficando a ideia que outros se vao seguir num universo com muitos fas nas gerações mais pequenas.

Sobre o filme, o primeiro ponto que salta logo a vista e a longa duração do filme dividido em tres capitulos mas que é um exagero principalmente porque a intriga do filme e demasiado repetitiva para conseguir aguentar uma duração tao elevada, desde logo porque na base o filme não e tão repleto de informaçao e mais que isso porque so no ultimo capitulo parece encontrar as personagens que tanto procura na fase inicial.

Um dos apontamentos que melhor eram trabalhados nos primeiros filmes era a ligação de um filme epico futorista com alguns apontamentos que efetivamente denunciavam o que poderiam ser os vicios vigentes desta sociedade. Aqui temos menos isso, a tentativa de fazer um filme antigo moderno nem sempre é eficaz e fica a ideia que o filme se perde um pouco no conceito estetico que quer ter, mesmo tendo alguns dos tiques mais relevantes do primeiro filme.

Assim temos uma tentativa de reanimar um projeto mas fica clara ideia que tirando os momentos musicais patrocinados pela voz de Zegler e no final algum twist o filme está sempre num lume morno que não consegue ser particularmente apelativo para os espetadores e mesmo em termos tecnicos sendo uma grande aposta de estudio sabe a pouco o risco que o filme tem. Fica a ideia que nao quer arriscar demasiado com medo de um floop grande.

A historia segue Corolanius Snow o vilao da primeira saga ainda como estudante do capitolio e a forma como o mesmo acabou por apadrinhar um tributo do 12 distrito com quem cria uma liugação maior e que podera colocar em causa os objetivos que delineou para ele.

O argumento do filme tenta ser a base do vilao da primeira saga, mas torna-se num filme longo em que durante a maior parte do tempo nada fornece de substancial. Acorda no terceiro periodo, ja tarde com uma intriga mais construida, mas sabe a pouco principalmente comparando com os primeiros filmes da saga.

Na realizaçao Lawrence nos ultimos anos dedicou a carreira por completo a esta saga, sendo os filmes realizador depois filmes menores, alguns mesmo com muitos problemas criticos. Aqui parece menos ambicioso, mesmo em termos esteticos do que nos primeiros filmes da saga. E uma tarefa e trata-a como tal.

Uma das grandes fronteiras que o filme teria era alimentar Hunger Games sem Jeniffer Lawrence, e se em  termos femininos Zegler acaba por ser uma escolha eficaz, aproveitando o lado musical que acaba por ser o que de melhor tem. Na escolha para o interprete central, a escolha recaiu num quase desconhecido Tom Blyth que nem sempre funciona, e uma interpretaçao vai de menos a mais, mas fica a sensação que o filme merecia alguem que preenchesse mais espaço.


O melhor - O lado musical de Zegler

O pior - Fica a ideia que o filme demora muito tempo a encontrar algo que consiga trabalhar


Avaliação - C



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