Sunday, January 07, 2024

She Came to Me

 Rebeca Miller e uma realizadora de minorias, normalmente sobre filmes romanticos que é mais conhecida pelas ligações que foi mantendo fora dos filmes, quer familiares quer romanticas do que propriamente pela sua carreira enquanto realizadora e argumentista, embora já tenha um punhado de filmes com alguma dimensão. Este ano surgiu este filme romantico, que acabou por passar despredebido, mesmo tendo um cast de primeira linha, muito por culpa de avaliações algo indiferentes ao filme. Também comercialmente o filme acabou por não ser propriamente um sucesso e apenas a musica de Springsteen agora nomeada para globo de ouro acabou por dar algumas linhas de imprensa ao filme.

Sobre o filme temos um filme que fala sobre o amor com diversas historias a cruzar-se, algo que é muito comum em filmes de segunda linha, algo previsiveis. Este filme acaba por não trazer nada de particularmente novo ao que já vimos e isso acaba por o tornar monotono, ainda para mais quando o triangulo central do filme acaba por ser um conjunto de personagens perdidas que criam pouca empatia com o publico.

Com o desenvolvimento da historia os pontos começam a ficar mais claros, ja que ao inicio parece algo confusa a forma como vai sendo introduzida personagem e dinamica a dinamica. Com a sua normalização fica a ideia que o filme poderia e deveria ser mais intenso, trabalhar mais as quimicas centrais, do que ficar no lado cinzento que acaba por ficar, que o torna num caminho demasiado previsivel.

A ideia que fica no final é que com um cast com este nivel o filme poderia aproveitar e trabalhar mais as suas personagens e assim potenciar melhor os seus atores. Fica a ideia que apenas em rasgos isolados o filme percebe a materia prima que tem, mas e pouco para um filme demasiado cinzento que efetivamente, nem no lado romantico consegue criar grandes pontes de empatia com o espetador.

A história fala de um compositor de opera sem grande inspiração creativa que consegue recuperar essa veia depois de uma aventura amorsa com uma estranha comandante de barco, que é o oposto de todo o munodo onde esta inserido.

O argumento de Miller é algo sem sabor, principalmente porque fica a ideia que não torna as personagens mais humanas, num filme que acima de tudo quer potenciar o amor. No desenvolvimento narrativo fica a ideia que nada de novo e potenciado no filme.

Miller como realizadora acaba por ser uma criadora de filmes comuns, que acabam por ser sempre medianos e este não foge desse trajeto. Tenta ir a lugares comuns sem grande risco, e parece que esta será a carreira até ao final da mesma.

No cast Dincklage e uma figura que nutre a simpatica da maior parte dos adeptos de cinema e tv que nos ultimos tempos repete demasiado as personagens e os seus maneirismos, sendo este mais uma vez o caso. Fica a ideia que principalmente Hathway e totalmente desaproveitada no filme, e Tomei e o que pensamos habitualmente dela.


O melhor - Não tenta ser mais do que um simples filme romântico


Avaliação - A forma como as personagens se distanciam do grande público.


Avaliação - C




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