Sunday, January 14, 2024

Good Grief

Cada vez mais surge uma clara ideia que as aplicações de streaming tem de apostar na integraçao, com conteudos claramente LGBT+ patrocinado por figuras de referencia da comunidade. Neste ano e para abrir as suas produçoes a Netflix apostou neste drama romantico sobre a perda, num filme totalmente idealizado por Dan Levy. Em termos comerciais o filme podera ter sido apagado pela grande aposta da Netflix na temporada de premios. Criticamente a mediania esperada, com pouca ou nenhuma relvancia.

Sobre o filme podemos dizer que a tentativa de fazer projetos com temas homossexuais baseado em filmes heterossexuais podera ser uma tendencia nos proximos anos, e este filme é um pouco isso. Fica a ideia que ja vimos este tipo de conteudo antes, agora com uma roupagem nova.  O que fica em mente e que pese embora esta tentativa fica a ideia que os cliches homossexuais estão la todos, nas profissoes, nos tiques e mais que tudo no desenvolvimento do argumento coloca em causa o que se procura neste tipo de abertura.

O filme acaba por ser um filme que na questão do luto funciona, no lado quase obtuso com que a personagem central vai reagindo, mas por outro lado o filme tem dificuldade em se encaixar em qualquer genero ja que não tem humor para se tornar uma comedia, nem tem uma força sentimental parta ser um exclusivo filme romantico, principalmente quando tem personagens disruptivas com um objetivo que raramente e concretizado.

Assim surge um filme para ocupar tempo, que aproveita o lado bonito de Paris, como muitos outros filmes romanticos heterossexuais ja tinham feito, mas pouco mais, a ideia que Levy tem um conjunto de tiques que se tornam insuportaveis ao longo do filme é um problema e fica a ideia que tirando os desvaneis da personagem de Negga, algo descontrxtualizados e facto, o filme fica perdido nas suas direções.

A historia fala de um pintor que tragicamente fica viuvo depois do seu marido ter um fatal acidente de carro que o leva a perder a orientaçao da sua vida. Tudo piora quando percebe que o mesmo lhe era infiel e que conduz a uma road trip por Paris na companhia de dois amigos para encontrar um designio de vida.

O argumento do filme é proximo do que ja vimos em outros filmes dramaticos romanticos, com os cliches tipicos deste tipo de filmes, com os amigos disparatados  e a indifinição, ao qual se junta uma serie de cliches homossexuais como a cultura e a facilidade de novos envolvimentos.

Em termos de realizaçao Dan Levy tenta seguir o precurso da sua familia, sendo um todo terreno neste filme. Na realizaçao aposta tudo em Paris, e isso e sempre certeiro no conteudo romantico e principalmente da personagem se emaranhar na cidade. Isso nao disfarça todas as dificuldades de assinatura que o filme nunca tem.

No cast Dan Levy não me parece figura para liderar qualquer projeto, um ator demasiado preenchido com tiques que nao desaparecem que encaixam numa personagem escrita para si, mas com dificuldade em algum momento ser mais que isso. Negga tem maior extrovesão numa atriz interessante que segura os melhores momentos do filme, embora sem estar encaixada no mesmo.

O melhor - Paris como sempre

O pior   - A união de dois tipos de cliches maximos


Avaliação - C-



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